Era Diamante: Brilho romance Capítulo 514

Ele virou a cabeça, claramente preocupado com Hera, e ponderou: "Como você pretende resolver isso?"

Hera não tinha descansado bem, sentia os olhos secos e desconfortáveis. Decidiu abrir mais a janela do carro e deixar o vento frio soprar em seu rosto. Ao ouvir a pergunta, respondeu de forma desinteressada: "Vamos ver o que acontece."

Ver? O que tinha para ver?

Jeferson, vendo sua atitude descompromissada, ficou ainda mais ansioso do que a própria interessada. Apertou os lábios e perguntou seriamente: "Quer que eu ajude?"

A noite trazia um vento frio, e depois de um breve momento ao vento, Hera começou a sentir dor de cabeça. Ela fechou a janela do carro, a dor em suas têmporas era insuportável. Recostou-se no assento, massageando as têmporas, e disse com uma voz irritada: "Não é isso que eu quero dizer."

"?" Jeferson não entendeu o que ela queria dizer.

Ele disse preocupadamente: "A Família Zagallo parece que não vai deixar isso barato. Eles com certeza vão querer uma explicação, ah, você não conhece a situação na Cidade Liberdade."

"Esse Joaquin é o filho mais novo da Quiana, sempre foi mimado. Deixando de lado se ele vai te procurar para se vingar, só com a Família Zagallo já é um problema. Eles não são fáceis de lidar..."

A Família Zagallo não é fácil de lidar.

Quiana então, nem se fala.

Não apenas tem um temperamento difícil, como também é vingativa.

Qualquer um que conheça um pouco sobre as famílias da Cidade Liberdade tentaria evitar problemas com Quiana. Ela não tem um pingo de compaixão, e definitivamente não iria pegar leve só porque Hera é mais nova e não sabia o que fazia.

Jeferson tinha um carinho enorme por Hera e, após um breve momento de reflexão, disse: "Amanhã vou dar um pulo na Cidade Liberdade."

"Não é necessário."

Hera levantou a cabeça, seus olhos negros e selvagens brilhavam com uma exaustão feroz. Ela explicou pacientemente: "Quero dizer, vamos ver a atitude deles em pedir desculpas antes de qualquer coisa, não é que eu tenha medo deles me procurarem."

"..." Jeferson ficou em silêncio por um segundo, pensando ter ouvido errado. Observou atentamente a expressão de Hera, que era séria e não parecia estar brincando.

Ela não tinha descansado bem e só queria voltar e dormir um pouco. Qualquer coisa poderia esperar até o dia seguinte.

De repente, seu celular, deixado de lado, tocou novamente.

Hera estava irritada.

Jeferson também notou que o celular dela não parava de tocar e perguntou curioso: "Quem é, te ligando a essa hora da noite?"

Era outro número desconhecido.

Ela pegou o celular com irritação, dizendo de forma dispersa: "Não sei, número desconhecido."

Jeferson sabia que as chamadas de spam eram comuns, seu próprio número era restrito, mas de vez em quando recebia chamadas indesejadas, imagina então números comuns.