Era Diamante: Brilho romance Capítulo 571

No setor de internação do Hospital Liberdade, Hera acabara de ver Lucas saindo do quarto de hospital.

Kayo Nogueira também a seguia, caminhando logo atrás ao saírem juntos.

Hera fechou a porta ao passar e, ao chegar ao canto do corredor, encostou-se à parede e, olhando para cima com um olhar desafiador, perguntou a ele:

"Quando você planeja voltar para a escola?"

"Eu ainda não sei, por enquanto vai ficar assim, vou ficar no hospital cuidando do meu pai."

Kayo Nogueira ainda não sabia que a situação de Joaquin já estava quase toda resolvida. Ao ser questionado sobre a escola, seu rosto tornou-se uma mistura de desconforto e embaraço, enquanto seus olhos desviavam para um homem que esperava Hera não muito longe.

Ele já tinha visto Sertório várias vezes ao lado de Hera.

Vindo de Cidade Liberdade, parecia ser um bom amigo do irmão dela.

Mas ele era um homem, e mesmo não sendo completamente maduro, sabia reconhecer o jeito que um homem olha para uma mulher.

Pensando nisso, Kayo Nogueira sentiu um gosto amargo no peito, mesmo já tendo se resignado à ideia de desistir. Olhando para a garota à sua frente, não pôde evitar sentir-se abatido. Baixou os olhos e disse em voz baixa: "... Assim que ele melhorar um pouco, vou ver se consigo entrar em uma universidade para adultos."

Hera franziu a testa ao ouvir isso, irritada, levantou o olhar para ele e retrucou: "Você não vai fazer o vestibular?"

"Eu..." Kayo Nogueira, de cabeça baixa, não sabia o que dizer.

Ele queria muito fazer o vestibular, mas após assinar uma confissão sob pressão, carregava uma penalidade em seu registro que tornava inútil tentar o vestibular, pois nenhuma universidade o aceitaria. Por que desperdiçar três meses?

"Hmm?" Hera, percebendo que ele gaguejava sem conseguir formular uma resposta e talvez recordando-se de algo, suavizou a expressão, endireitou-se e ficou frente a frente com ele, com uma voz levemente rouca: "Por causa do negócio com o Joaquin?"

Kayo Nogueira levantou o olhar, seus lábios apertados, sem dizer uma palavra.