Era Diamante: Brilho romance Capítulo 582

Ele estava todo de terno, a olho nu, o corte e o tecido denunciavam uma marca famosa, e pela sua postura não parecia ser uma pessoa comum.

A mãe de Márcia tentava não ser muito audaciosa, mas a urgência tomava conta dela, e sua voz se elevava: "Tudo bem, você diz que não brigou, pode ser. Mas seu filho saiu por aí falando dos outros com os amigos, Márcia só fez aquilo porque seguiu o que ouviu dele, e vocês acham que um simples pedido de desculpas vai resolver? Imagina!"

Ela apontava para Olinda, com uma voz aguda e desagradável: "Tão jovem, com aparência de boa pessoa, mas por trás instigando discórdia, como seus pais te ensinaram, hein?"

Olinda ficou pálida como papel, como se fosse se desfazer ao toque.

Diante das acusações, ela se sentia injustiçada, mas não ousava se defender, aguentando firme, enquanto as lágrimas não paravam de cair.

Mas dessa vez, ninguém deu importância às suas lágrimas.

Dimas estava visivelmente perturbado, falou de forma concisa: "Olinda não tinha entendido a situação direito quando falou com os amigos, ela está errada nisso, mas quem postou nas redes foi Márcia, não ela."

"Ela e Márcia têm praticamente a mesma idade, Olinda já pediu desculpas por falar demais. Márcia também deve assumir sua responsabilidade pelo que postou."

As palavras dele eram lógicas e irrefutáveis.

A mulher que tentava se esquivar da culpa ficou sem palavras.

Márcia tremia toda, incapaz de controlar o medo, olhava para Olinda confusa e assustada, mordendo o lábio, até que não conseguiu mais se conter e disse, tremendo: "Tio, eu que postei. Mas se ela não tivesse me escondido que Hera brigou fora da escola, eu nunca teria postado aquilo... A escola com certeza tomaria providências."

Desde o início, Dimas acreditou na palavra de Hera, mas Olinda sempre foi obediente e compreensiva diante dele, sendo sua própria sobrinha, com um vínculo de sangue que não podia ser ignorado, ele sempre teve um canto no coração disposto a protegê-la, querendo acreditar que ela era inocente, talvez apenas faladeira.