Era Diamante: Brilho romance Capítulo 646

Hera não estava interessada na conversa deles dois, entregou o computador de volta e disse, olhando para cima: "Vou dar uma olhada lá dentro."

Depois de resolverem o problema do chip, todos se sentiram mais aliviados.

Ela disse que ia entrar no quarto do hospital, e ninguém a impediu.

Todos estavam ocupados limpando o campo de batalha, reforçando o sistema onde havia falhas.

*

O quarto do hospital estava vazio, exceto pelos aparelhos ao lado da cama que bipavam constantemente.

Hera se aproximou, observando o homem deitado na cama com os olhos fechados, os lábios finos e pálidos apertados.

Ela sentiu como se uma mão invisível estivesse apertando seu coração, uma sensação extremamente desconfortável.

Puxou uma cadeira para perto da cama, sentou-se, mordeu o canto da boca e puxou o pulso do homem de debaixo das cobertas, colocando dois dedos delicados em sua pulsação.

A pulsação estava irregular, mas, felizmente, os órgãos internos não foram afetados. Parecia que tudo estava bem, exceto pelo fato de ele ainda não ter acordado.

"Huff." Hera exalou profundamente, baixou os cílios, deixando uma sombra suave sob seus olhos. Ela colocou a mão do homem de volta sob as cobertas e ficou sentada ao lado da cama por mais um tempo.

Cerca de meia hora depois, o homem na cama ainda não mostrava sinais de acordar.

Hera se levantou, olhou para o relógio na parede, já era quase meio-dia. Pensou em voltar para casa, preparar um caldo de galinha e voltar, talvez a tempo de ele acordar.

Pensando assim, ela afastou a cadeira e ficou parada por mais um momento antes de sair.

'Click', a porta do quarto do hospital acabou de se fechar.

Hera não notou que os cílios do homem anteriormente inconsciente tremularam levemente, como as penas de uma borboleta.

O dedo que ela havia verificado o pulso também se moveu imperceptivelmente.

Os aparelhos ao lado da cama começaram a emitir um som de 'ding'.

...

Alan tinha acabado de se despedir de Hera.

Ao voltar, notou um movimento no corredor e apressou-se em perguntar: "O que aconteceu?"