Era Diamante: Brilho romance Capítulo 797

Durante a refeição, o ambiente no camarote era extremamente tranquilo.

Sr. Wagner, seguindo o velho ditado de que não se deve falar à mesa, quase não disse uma palavra.

Sertório também não era de muitas palavras, apenas ocasionalmente servia a ela alguns pratos que ela gostava, mas que estavam fora de seu alcance.

Hera, por si só, não era uma pessoa de falar muito. Passava a maior parte do tempo concentrada em sua refeição, levantando a cabeça e respondendo com seriedade e cortesia apenas quando Anabela ou Alarico lhe dirigiam a palavra.

A refeição transcorreu em um clima de alegria entre os presentes.

Sr. Wagner foi o primeiro a largar o garfo, pegou sua xícara de chá e deu um gole, limpou a garganta, e então olhou para o homem e a mulher sentados à sua frente, e depois para o pequeno diabinho ao lado de Hera, que se comportava tão bem. Quanto mais olhava, mais sentia que pareciam uma família de três, uma visão harmoniosa que coincidia com um sonho que ele havia tido.

Ele olhava para um lado, depois para o outro, e de volta para Hera.

A moça, com uma postura relaxada, comia calmamente, os olhos levemente baixos, segurando o garfo. Ela comia devagar, de maneira natural, sem qualquer afetação feminina. Parecia adorar pratos picantes, pois Sr. Wagner notou que ela serviu-se várias vezes de frango com pimenta, e também parecia gostar do peixe cozido que Sertório lhe servia...

Frango com pimenta, peixe cozido... Sr. Wagner mentalmente anotou esses dois pratos. Então viu Sertório servindo naturalmente uma tigela de sopa de cogumelos para ela, dizendo em voz baixa: "Toma um pouco de doce depois da refeição para cortar o picante."

Hera nunca foi fã de doces e, ao ver a sopa de cogumelos ao seu lado, não disse nada.

"Tsc." Sertório, como se soubesse o que ela estava pensando, deu uma risada leve, relaxando encostado na cadeira, e sussurrou: "Não se preocupe, não é doce, é bem suave. Você pode beber só um pouco."

No entanto, Sr. Wagner não conseguia mais ficar quieto. Colocando lentamente sua xícara de chá de lado, perguntou casualmente: "Herinha, você tem namorado?"

"Cof, cof, cof!" Anabela, que estava ao seu lado tomando sopa, se engasgou ao ouvir a pergunta e rapidamente virou a cabeça, cobrindo a boca com um guardanapo, mas ainda assim tossindo sem parar.

Depois de conseguir controlar a tosse, sem se preocupar com a coceira na garganta, ela rapidamente tentou amenizar a situação: "Meu pai é assim, sempre se preocupando demais. Herinha, não leve a mal..."

Embora ela também quisesse saber se aquele garoto da casa tinha conseguido conquistar a moça, seu pai realmente tinha sido muito direto.

Ela temia que Hera pensasse demais: "Pessoas da idade dele são assim, curiosas."