Era Diamante: Brilho romance Capítulo 884

Hera sempre havia permanecido na Cidade Milagre, nunca visitando a Cidade Liberdade, exceto pelas poucas vezes em que foi, seja para visitar a Família Zagallo ou para acompanhá-lo ao Instituto de Pesquisa nº 9.

Ambos os lugares não eram acessíveis ao cidadão comum.

Ela sempre manteve um perfil baixo, terminando seus assuntos rapidamente e retornando à Cidade Milagre no dia seguinte.

Por isso, poucos na Cidade Liberdade sabiam de sua existência.

De repente, o Sr. Galvão convidou todos para um jantar, querendo apresentar sua neta aos presentes. Ao ouvirem que Hera vinha da Cidade Milagre e que era uma moça de origens simples, que havia passado mais de uma década vagando por lugares insignificantes, naturalmente, eles a desprezaram...

Sentiram que vir até aqui para este jantar era apenas uma perda de tempo.

Foi então que o Sr. Galvão e seu irmão começaram a ligar para essas pessoas, convidando-as para o jantar, enquanto elas buscavam desculpas para recusar.

Provavelmente, em suas mentes, Hera não passava de alguém insignificante que a Família Hollanda havia trazido de volta, sendo que na Família Hollanda quem mandava era Brunilda.

“Tsc,” ele murmurou com um sorriso, emanando uma aura de primavera, parecendo de bom humor, embora brincasse com um terço em seu pulso, seu sorriso não alcançava seus olhos.

Um olhar atento revelaria o quão escuros e frios eles eram.

Não era comum ele ser tratado dessa forma!

Não importava se essas pessoas não vinham, só não podiam depois vir chorando, implorando para participar deste jantar...

Ele pegou seu celular, evitando fazer uma ligação na frente de Hera, optando por enviar mensagens.

Primeiro, enviou uma mensagem para Anabela, seguida por uma para o Sr. Wagner. Depois, procurou pelo grupo de pessoas mais próximo, perguntando quem estaria disponível. Os que tinham tempo foram instruídos a se encontrarem no Hotel Hilton, para o almoço!

...

Hera não prestou atenção nele enviando mensagens despreocupadamente, ela mesma folheou sua lista de contatos, ligando para algumas pessoas que estavam frequentemente na Cidade Liberdade.

Não se importava com quantas pessoas viriam almoçar, dada a sua personalidade, menos gente significava menos problemas, ela detestava socializar.

Para ela, quanto menos, melhor.

Alan: “...”

Ele não podia deixar de pensar que a Senhorita Fontes, não estando na Cidade Liberdade, parecia conhecer muitas pessoas de lá.

Essas ligações, uma após a outra, indicavam pelo tom de Senhorita Fontes que essas pessoas eram de Cidade Liberdade, caso contrário, ela não teria dado diretamente o endereço do almoço, sem sequer perguntar se a outra parte estava na cidade.

Se ela não perguntava, é porque certamente estavam em Cidade Liberdade.

Logo após Hera receber aquela ligação, ele também conseguiu captar alguns detalhes pelo que ouviu das palavras da Senhorita Fontes. Ele tinha uma boa ideia do que estava acontecendo agora.

Alan sempre considerou Hera como parte da sua turma, sem mencionar que o Sr. Sertório havia perguntado antes a ele sobre ficar ao lado certo da história, e ele havia afirmado que ficaria ao lado de Hera.

Diante da situação da Senhorita Fontes, Alan sentia que era sua obrigação fazer algo a respeito.

Refletindo por um momento, ele também pegou seu celular para entrar em contato com quem pudesse ajudar.