Era Diamante: Brilho romance Capítulo 948

Sertório ficou encarando o celular por um bom tempo, seus olhos profundos se estreitando levemente, como se algo tivesse despertado seu interesse, especialmente pela última frase da mensagem do Sr. Wagner, "você tem que se esforçar". De algum modo, ele sentiu uma pontada de frustração, como se esperasse mais dele.

"Sr. Sertório, o que houve? Por que você está aí parado olhando para o celular?" Alan, que acabara de chegar de fora, entrou e viu o homem parado ao lado do balcão, segurando uma xícara de café e olhando para o celular, sem responder às mensagens, e não pôde evitar de perguntar.

"De quem é a mensagem?"

Alan, que acompanhava Sertório há mais de uma década, tinha uma amizade especial com ele, sem muitas reservas, se aproximou para dar uma olhada no celular.

Ao ver a mensagem do Sr. Wagner, Alan também ficou confuso, com uma expressão perplexa, olhando para o homem: "Sr. Sertório, o que a Senhorita Fontes fez dessa vez? Por que o Sr. Wagner mandaria uma mensagem pedindo para você se esforçar?"

Ele sentiu como se a próxima frase de Sr. Wagner fosse algo como "se não se esforçar, só vai viver às custas dos outros".

Assim que esse pensamento surgiu, Alan respirou fundo, tentando afastar essas ideias com um gesto de desdém.

Sertório, sem notar o pequeno gesto de Alan, guardou o celular com um ar despreocupado e disse calmamente: "Não é nada, só mais uma de suas loucuras."

Alan: ...

"Sr. Sertório, o Sr. Wagner sabe que você fala assim dele pelas costas?"

Sertório levantou a cabeça e olhou para o andar de cima, percebendo que estava tudo quieto, sem ninguém descendo, arqueou uma sobrancelha e disse a Alan: "Verifique se o caldo de umbu está pronto na cozinha."

Era evidente para quem era o caldo de umbu.

Alan se apressou em direção à cozinha.

*

No quarto no andar de cima, onde o sol brilhava lá fora, o quarto de Hera estava quase na penumbra, com a luz do sol parcialmente bloqueada pela cortina, deixando apenas feixes de luz espalhados pelo chão.

Não que ela quisesse descontar em alguém, mas estava realmente irritada.

"Quer caldo de umbu? Eu trouxe um pouco para você." A voz do homem era clara e agradável, trazendo um leve alívio para a tensão de Hera.

A tensão em suas costas diminuiu um pouco, e ela murmurou um "sim", adicionando: "A porta não está trancada, pode entrar."

Ela não se preocupou em esconder a bagunça de seu notebook e esboços espalhados pela mesa, jogando o lápis que mordiscava na mesa e relaxando um pouco, sem se importar com a entrada de Sertório no quarto, mostrando uma casualidade ao levantar-se da cadeira e caminhar até ele.

"Está gelado?"

Hera olhou para a caneca preta e branca que ele trouxe, a mesma que costumava usar, pegou-a das mãos dele e olhou para cima, seus olhos escuros ainda refletiam a frustração de trabalhar nos esboços, mas era evidente que ela estava se controlando bem, sem descontar sua irritação em quem não tinha culpa.

No entanto, ela estava realmente irritada agora e queria algo gelado para se acalmar.