Era Diamante: Brilho romance Capítulo 96

Ele estava determinado a investigar até o fim!

Dr. Costa sentiu um amargo no coração, sabendo que tal investigação só traria má fama à escola, mas com o Sr. Dantas fazendo tal pedido, que escolha ele, um simples diretor, tinha de recusar?

"Sr. Dantas, sobre esse assunto...", tentou mais uma vez, tentando preservar a reputação da escola.

Foi então que ele ouviu a voz do homem, carregada de uma advertência: "Eu não tenho muitos defeitos, mas admito que tenho um temperamento difícil. Só eu posso mexer com as pessoas que pertencem a mim. Se alguém mais tentar e eu não conseguir encontrá-las, terei que responsabilizar a escola".

Seu discurso foi calmo, sem ameaças explícitas, mas a pressão implacável ainda pesava sobre o diretor e o coordenador pedagógico.

O Dr. Costa ainda queria argumentar a favor da escola, mas assim que Sertório falou, ele só conseguiu concordar repetidamente: "Entendido, Sr. Dantas. A escola certamente esclarecerá a situação da aluna Hera."

"Isso é bom."

Com um olhar gélido, Sertório lançou um olhar a Dr. Costa, num tom que parecia cortês, mas distante: "Então, vou levar ela comigo agora."

"Certo."

Ele, alto e com passos largos, carregava Hera com facilidade, atraindo olhares enquanto se afastavam da Escola Milagre, até que sua figura imponente desapareceu de vista.

As moças na frente de Hera ficaram atônitas.

Ele era... extremamente atraente, não era?

Tinha havido rumores sobre o quão bonito era o namorado da "rainha da escola", com fotos dele circulando em fóruns online. Mas esse homem, comparado àquele jovem da foto, parecia uma maçã verde ainda por amadurecer.

Esse era o namorado de Hera?

Até Dr. Costa, observando os dois se afastarem, não pôde deixar de ponderar internamente: "Professor Oliveira, você seria tão protetor com a irmã de um amigo?"

"Uh..." O coordenador ficou confuso, sem saber o que o diretor queria dizer, franzindo a testa em resposta: "Para um amigo, sim, eu o protegeria. Mas se seria até esse ponto, não sei dizer".

Alan, já no carro, ficou pensando se deveriam ir ao hospital ou não.

O olhar profundo de Sertório, envolto em frieza, não demonstrou reação às palavras de Hera e, com um gesto aparentemente desleixado ao fechar a porta do carro, demonstrou determinação: "Para o hospital".

Alan imediatamente entendeu quem estava no comando e ligou o carro: "Certo, Sr. Sertório."

Hera: ...

O Volkswagen Touareg preto acelerava suavemente pela estrada, com a paisagem passando rapidamente pelas janelas.

Hera permaneceu em silêncio durante a viagem, sentada perto da janela, olhando para fora, imersa em seus pensamentos.

Sertório, massageando a testa, cansado da tensão, olhou para o perfil pálido dela e perguntou com voz rouca: "Você está com raiva?"