Era Diamante: Brilho romance Capítulo 987

Os comentários abaixo não poderiam ser mais sujos.

Olinda se deleitava com as fofocas maldosas, um sorriso zombeteiro desenhava-se em seus lábios.

Justo quando Cláudia lhe enviou uma nova mensagem.

【Olinda, ouvi dizer que você vai estudar no exterior, numa academia de música internacional, parabéns! Estou tão invejosa, desejo que você se torne a melhor pianista do futuro!】

Olinda fixou o olhar nas últimas três palavras da mensagem e riu com desdém.

Pianista?

Ah, ela tinha ambições muito além disso!

Ser pianista nunca foi seu sonho!

O piano era apenas uma ferramenta para ela ascender.

Desligou o celular e estava prestes a guardá-lo na bolsa.

De repente, o carro balançou violentamente, fazendo Olinda se inclinar para frente, quase batendo no assento dianteiro.

Ela não bateu a cabeça, mas seu braço foi fortemente atingido por Carla ao lado, fazendo-a pálida de dor, sugando o ar entre os dentes com um assobio.

"O que aconteceu!" Dimas, igualmente desprevenido, quase se chocou contra a estrutura do carro com a movimentação brusca, com uma expressão tensa no rosto.

O motorista da Família Carrara, que dirigia, ficou pálido de susto, tremendo enquanto apontava para frente: "Foi por pouco, Sr. Carrara, um carro surgiu do nada pela esquerda, eu... eu tive que frear bruscamente para não bater."

O motorista da Família Carrara ainda estava visivelmente abalado pelo susto.

Foi um incidente súbito; se não fosse pela rápida reação dele, teriam sofrido um acidente.

Ainda assim, os veículos acabaram colidindo de leve na frente.

Que azar!

Ele ainda não tinha saído para discutir com a outra parte quando a porta do carro foi batida, parecendo que a pessoa do outro carro tinha descido para confrontá-los.

Será que eles sabem de quem é o carro que estão bloqueando!

O homem nem sequer prestou atenção na sua bravata e fixou o olhar em Olinda, com um brilho frio: "Você é Olinda?"

Olinda sentiu um frio no coração, seu rosto empalidecendo, embora não soubesse por que essas pessoas a procuravam especificamente, ela podia dizer que tinham más intenções e instintivamente balançou a cabeça: "Não sou eu."

O homem de preto a olhou, como se visse através de sua mentira, e sorriu friamente: "Parece que é você."

Antes que Olinda pudesse responder, ele foi direto ao ponto: "Sr. Sertório quer uma de suas mãos."

Os olhos de Olinda se arregalaram, incrédula com o absurdo da situação, como se tivesse visto um fantasma.

Mas o homem não deu a mínima para seu choque, sorriu novamente, como se estivesse brincando, e disse casualmente: "Mas o Sr. Sertório não especificou se queria a mão esquerda ou a direita, então, infelizmente, terão que ser as duas."

"Você está louco, isso é a rua principal, vocês não ousariam!" A confiança de Olinda estava abalada, seu semblante já desmoronando.

Antes que ela pudesse reagir, foi arrastada para fora do carro aos gritos.