Erro que Inicia romance Capítulo 249

Jensen chorou de rir. Ele não esperava que um garotinho fofo como ele falasse sobre flertar.

"Menininho, você ainda não me disse seu nome."

"Você também não respondeu à minha pergunta." Gary o encarou. Ele parecia tão inteligente com seus grandes olhos astutos.

"Bem, é para impressionar as garotas." Jensen não se preocupou em esconder nada do menino travesso. "Meu colega disse que é mais fácil atrair a atenção delas usando uniformes."

"Tsk, tsk, tsk. " Gary suspirou com um olhar pesaroso. Ele olhou para Jensen e zombou: "Você claramente não tem confiança em si mesmo. Mesmo se você usar um uniforme, não pode atrair garotas decentes se não tiver autoconfiança."

"Argh!" Jensen ficou atordoado por um momento.

As palavras da criança foram certeiras.

Embora não fosse muito agradável de se ouvir, parecia fazer total sentido.

Não havia nada que ele pudesse dizer para refutá-la.

"Você realmente tá bonito." Gary varreu-o da cabeça aos pés. "Se ao menos você fosse confiante o suficiente. Usar uniforme para impressionar garotas? É bem bobo."

"Ah..." Jensen riu novamente. Ele achou engraçado que seus problemas estivessem sendo apontados por esse pequeno. Fascinado, ele perguntou: "Menininho, por que você não me ensina alguns de seus truques?"

"Venha aqui." Gary entortou o seu dedo mindinho.

Jensen ficou intrigado. "O que é isso?"

"Bobo!" O pequeno Gary franziu a testa, suas ações claramente lembravam as de Heinz.

Jensen ficou boquiaberto.

"Que tipo de garotas você quer impressionar?" Vendo o rosto confuso de Jensen, Gary soletrou para ele.

"Ah..." Jensen rapidamente voltou a si e disse com um sorriso, "Ela é uma garota que eu magoei profundamente muitos anos atrás. Até agora ela está chateada comigo."

"Gato escaldado tem medo de água fria." Gary fez beicinho e suspirou: "A sua oportunidade da reconciliação é muito pequena."

Tendo sido surpreendido por ele, Jensen disse: "O quer dizer com isso, garoto?"

Jensen achou inacreditável que o menino estava mostrando ser tão maduro já naquela idade.

"É verdade", respondeu Gary. Ele levantou a cabeça e fixou os olhos em Jensen. "Você tem algum filho?" Ele perguntou em um tom sério.

Com a expressão perplexa estampada no rosto, Jensen deixou escapar: "Filho? Que filho?"

"Então..." Gary deu de ombros e continuou, "Não há oportunidade de reconciliação se você não tiver um filho com ela. Depois de machucá-la há muito tempo, agora você quer reconquistá-la? Você espera que ela volte para você, enquanto você está vestindo um uniforme tentando esconder sua total falta de autoconfiança?"

Jensen ficou sem palavras.

Ele não conseguia levantar a cabeça depois de ouvir o que o garoto disse.

"Você não tem muita confiança, né? O que te faz pensar que a garota vai se reconciliar com você, se você está assim?" Gary olhou para ele com os olhos brilhantes. "Não estou certo?"

Permaneceu em silêncio, nada saiu da boca de Jensen.

"Parece que você já descobriu o que vai acontecer." Gary fez beicinho: "Já que estamos juntos nessa, por que não lhe dou uma dica?"

"Que dica você tem?" Jensen perguntou.

Orgulhosamente, Gary disse: "Seja firme. Insista até ela gostar de você!"

Jensen ficou em choque.

"Mulheres adoram homens dominantes", analisou o garoto com indiferença, como se isso fosse uma experiência da vida dele.

Assim como a mamãe, que adorava tanto Heinz que estava disposta a se sacrificar por ele. O que a atraiu foi sua postura dominante.

Jensen deixou escapar um sorriso enquanto balançava a cabeça, "Menininho, como você sabe tudo isso? Aprendeu dos seus pais?"

"Eles estão se reencontrando enquanto arriscam suas vidas", disse Gary.

A mulher e o garoto saíram apressados.

Jensen voltou para o carro e pegou o telefone para ligar para Heinz.

"Heinz, você sabia?"

"Sabia o que?" Heinz atendeu com uma voz baixa: "Se você tem algo a dizer, apenas diga."

"Tá", continuou Jensen. "Eu vi um menininho que se parece com você. Ele é muito inteligente, assim como Ernest. Mas eu diria que ele puxou a você mais do que Ernest."

"E daí?" Heinz disse impacientemente: "O que há de errado em alguém se parecer comigo?"

"Apenas imaginando, por acaso você tem uma criança secreta em algum lugar?" Jensen disse: "Pense um pouco."

Ficando impaciente, Heinz franziu a testa e interrompeu: "Pode parar com isso, Jensen."

"Acredite em mim. É sério. Eu realmente o vi."

"É impossível e ridículo." Heinz replicou e depois desligou.

No entanto, depois de desligar o telefone, ele caiu em silêncio. Seu olhar estava distante e seus olhos estavam cheios de emoções.

Grace viu e perguntou: "Heinz, o que há de errado?"

Heinz de repente voltou a si e se virou para olhar Grace, meio sem jeito. Ele balançou a cabeça e disse: "Ah... Não é nada."

"Você parece ter algo em mente", disse Grace.

Heinz hesitou por um momento e disse: "Grace, vou lhe fazer uma pergunta hipotética."

"Vá em frente."

"Se você descobrisse que eu tenho um filho secreto, você ainda iria ficar comigo?"