Erro que Inicia romance Capítulo 43

Grace tinha dado somente dois passos quando foi erguida.

"Ah...", gritou de medo.

"Desculpe ofendê-la." Simon a pegou e foi direto para o carro.

"Simon, seu b*stardo", Grace gritou e o arranhou com as duas mãos.

Mas ele não a soltou, não importando o quanto chutasse e arranhasse.

Logo, ele a empurrou para dentro do carro e entrou.

"Grace. Apenas me escute." O homem disse em voz baixa com olhos vermelhos.

"Não." Grace o fitou. "Simon, me deixe sair do carro."

Ele a encarou, com ar perigoso. "Grace, não me ignore. Eu não quero machucar você. Mas se você me mandar embora de novo, não sei o que vou fazer."

Grace respirou fundo e disse: "Simon, eu já falei tudo o que tinha para falar. Você é meu cunhado agora. Por favor, lembre-se disso sempre".

"F*da-se esse cunhado. Eu só quero recomeçar com você. Você tem que me dar outra oportunidade."

"Tenho?" Grace zombou e empurrou Simon com força. Ela queria sair do carro, nunca poderia dar outra chance a ele. "Não tenho tempo para lidar com você. Saia do meu caminho."

Virou a cabeça e tentou abrir a porta do outro lado, mas ela estava trancada.

Quando ia se virar, foi encoberta por uma sombra: Simon estava em cima dela. Ele se abaixou, agarrou a perna dela e moveu a mão para cima.

O sangue dela gelou no mesmo instante.

Olhou para a mão de Simon em sua perna pálida, então se arrependeu. Por que tinha colocado uma saia naquele dia, e ainda tão curta?

Ele a tocou nos joelhos com a mão e parou. "Grace, eu não quero fazer isso. Só quero conversar, mas você continua me evitando. Não tenho outra opção."

Parou de falar e arrancou a calcinha dela por baixo da saia.

Grace ficou assustada.

Arregalou os olhos e disse com raiva: "Simon, você é louco".

Como ele poderia usar um método tão sujo para forçá-la? Foi realmente odioso.

"Slapt."

Deu um tapa forte nele.

Naquela hora, ela estava toda desalinhada, com apenas uma saia e sem nenhuma roupa de baixo, então não podia ir trabalhar.

"Grace!"

Inesperadamente, Simon saiu do carro e começou a segui-la de novo.

Ela cruzou a rua sem nem olhar, apesar do perigo de ser atropelada.

Só tinha um objetivo na mente: fugir.

Seu cérebro funcionava sem parar e ela estava muito cansada.

O medo interminável a deixou tonta.

Depois de correr por um tempo, caiu em um abraço forte.

Sentiu uma respiração quente e familiar em seu rosto. Levantou a cabeça rápido e deu de cara com um par de olhos escuros como obsidiana, que, tal qual um redemoinho, poderia facilmente sugar sua alma.

Seu cabelo estava uma bagunça e ela parecia um pouco envergonhada.

"O que você está fazendo?" Heinz resmungou descontente: "Grace, o que você pensa que está fazendo, correndo pelas ruas sem nada debaixo da saia. Você quer que as pessoas na rua vejam tudo?".