Erro que Inicia romance Capítulo 45

Resumo de Capítulo 45: Erro que Inicia

Resumo de Capítulo 45 – Uma virada em Erro que Inicia de Sónia

Capítulo 45 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Erro que Inicia, escrito por Sónia. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Grace franziu a testa. Ela finalmente havia entendido que aquele homem era um pesadelo para ela.

Tinha ficado muito grata, mas quando ouviu aquelas palavras, sua boa impressão foi embora.

"Sr. Jones, esqueci que você é igual a ele." O tom de Grace ficou mais frio. "Você está acima dele, por que precisa descer tanto?"

Finalmente tinha entendido que tipo de pessoa ele era. Então, não queria mais ser educada.

"Não esperava que tivesse tão alta consideração por mim." O tom de Heinz era diabólico.

Grace retirou a mão.

"Não se mexa." Heinz apertou a mão dela e avisou: "Não se mexa. Outros podem só tirar sua calcinha, mas eu não sei o que mais faria".

Ela congelou na mesma hora. Começou a achar que ele poderia ser tão justo quanto mau. Se o homem quisesse fazer algo, ela estaria em apuros.

Logo se arrependeu de ter entrado no carro dele.

Mas não tinha mais saída.

Ele era um bandido e ela não sabia o que ele queria.

Então não se atreveu a se mover. Só conseguiu erguer os olhos semicerrados para fitá-lo. Viu que os cantos dos lábios dele, originalmente perversos, continuavam a se curvar para cima, formando um leve crescente. Dessa forma, já não parecia tão diabólico.

Estava até um pouco atraente.

O coração de Grace estremeceu e ela comprimiu os lábios.

Ele observou as reações dela em silêncio e riu sem dizer uma palavra.

No entanto, a risada parecia zombaria, "Garota, você está com medo?".

Por algum motivo, Grace começou, sim, a sentir medo.

"Sr. Jones, você pode me soltar?" Ela estava indefesa e não queria contato, então teve que ser franca.

"Ok." Heinz tirou a mão da dela e a colocou na perna de Grace.

Ela ficou um pouco aborrecida e pediu de novo: "Você pode tirar sua mão da minha perna?".

"Não." Desta vez, ele recusou.

"Isso é apropriado?", Grace perguntou em uma voz profunda.

"Sim." Heinz disse em desaprovação: "A senhorita quase perdeu a dignidade agora há pouco. Estou confortando você".

Grace ficou aflita.

Ela o encarou em estado de choque, e ele a estava fitando com um sorriso. "Além do mais, Srta. Smith, você realmente precisa de algum conforto agora."

"Eu não preciso de nenhum conforto físico agora", Grace disse em voz baixa. Era mais do que conforto. As mãos dele estavam acariciando as pernas dela por cima do terno.

Era demais.

Grace ficou arrepiada.

Temia que Heinz tirasse o terno, levantasse a saia e fizesse algo indescritível.

"Estou lhe dando conforto espiritual", o homem falou em voz baixa.

Ele estava sendo tão irracional que ele mesmo descrevia a maneira como a estava tocando como um conforto espiritual.

"Eu também não preciso de conforto espiritual." Grace disse friamente: "Se estiver muito desocupado, pode confortar suas próprias pernas".

Heinz olhou para a própria perna, que estava muito perto da de Grace.

Sentou-se mais perto dela e sugeriu: "Acho que preciso de conforto também, agora que você mencionou, mas estou ocupado. Por que você não me ajuda?".

Ao falar isso, ele pegou a mão dela e a colocou na sua perna, enquanto sua mão continuava na perna dela.

Grace sentiu que ia enlouquecer, estava sem palavras.

As mãos e pés dela estavam frios e ela mirou Heinz com frieza. Os olhos negros brilhavam como obsidiana pura, o que era surpreendente.

"Você é desprezível." Grace praguejou e retirou a mão.

"Tenho que experimentar para saber se serve."

"Você está vestida inapropriadamente. Como vai sair?"

"É por isso que estou comprando roupas", retrucou ela.

Lester entrou na loja.

Agora só estavam os dois no carro. Vendo que Grace não cooperava, o rosto de Heinz escureceu e ele ficou descontente. "Se você se mover um pouco mais, não vou me importar de abusar de você."

Os olhos dela se arregalaram.

Heinz a agarrou pelo pulso e se aproximou. Respirando perto dela, disse palavra por palavra: "Se não acredita em mim, pode tentar se mexer".

Grace estremeceu, apertou o terno no joelho e sussurrou: "Sr. Jones, não faça isso".

Heinz franziu a testa, puxou o paletó da cintura dela e jogou-o no assento atrás. O terno caro estava amassado.

O coração de Grace começou a bater descontroladamente.

Enquanto ela permanecia em choque, ele a fitou e pousou os olhos em suas pernas nuas e retas,

que eram muito proporcionais e lindas.

Ao ser encarada daquela forma, Grace ficou muito constrangida. Comprimiu os lábios e agarrou a saia amassada, tentando puxá-la para baixo.

"Não puxe a saia. Eu vi sua bunda quando estava correndo lá fora. É constrangedor você não saber disso."

"Você viu?" Grace perguntou surpresa, ignorando a timidez.

Era horrível demais para se pensar. O vento tinha mesmo levantado a bainha da saia?

Vendo o olhar vidrado, Heinz bufou e respondeu: "Vi. Ela é pequena e rosada. Muito bonita."

O rosto de Grace ficou completamente vermelho. Ela se sentiu muito envergonhada.

"Agora você está envergonhada." Heinz zombou, cheio de ironia.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Erro que Inicia