Espada Divina do Amor romance Capítulo 135

"Como pode acontecer coisas assim?"

O gerente da loja ficou perplexo ao ouvir a reclamação, levantando-se imediatamente de sua cadeira.

Seu olhar severo varreu os empregados em um instante.

"Quem foi?"

O jovem bradou com autoridade.

Após alguns segundos, aquela funcionária tímida e trêmula deu um passo à frente.

"Gerente, é que a peça de roupa era branca e, uma vez manchada, complicava para limpar, então eu..."

A funcionária mal havia terminado de falar quando o jovem interrompeu com um gesto de sua mão: "Chega!"

"O cliente é Deus, quantas vezes eu já disse isso para vocês?"

"Não quero ouvir suas desculpas, quero que você saia daqui agora!"

O tom do jovem era severo, sem espaço para negociação.

Ele nem sequer pagaria o salário dela.

Ofendeu Alexander e ainda quer receber o salário?

Era pura ilusão!

A funcionária poderia ser recrutada novamente.

Mas ofender um figurão como Alexander era garantia de dor de cabeça!

"Gerente, por favor, eu amo meu trabalho..."

A funcionária entrou em pânico e começou a implorar.

"Mas o que você fez não demonstra amor algum pelo trabalho."

A atitude do jovem era inflexível, sem espaço para negociação.

Ele precisava agir com rapidez e eficácia para resolver a situação a contento de Alexander.

"Senhor, eu errei, não deveria ter preconceito, me perdoe..."

A funcionária, muito esperta, imediatamente se voltou para Alexander, pedindo clemência.

No entanto, Alexander nem sequer lhe lançou um olhar.

Qualquer um que ousasse desrespeitar Violeta Camarillo não seria facilmente perdoado por Alexander.

Não importava a razão, não importava a posição social dela.

"Vá embora agora!"

O jovem bradou com autoridade.

A funcionária não teve escolha senão ir embora de cabeça baixa.

Inclusive a menina vestida de Chanel também saiu envergonhada, como se fosse uma ladra, esgueirando-se para fora.

Violeta Camarillo não quis prestar mais atenção nela, preferindo ignorar a situação.

Com a ajuda de todos os empregados, as roupas foram rapidamente dobradas e organizadas nas elegantes sacolas de mão.

"Dê um desconto de 20% para o Sr. Alexander!" ordenou o gerente, acenando para o caixa.

"Mas gerente..."

"Nossa maior promoção é de 2%..."

A caixa parecia constrangida.

"Eu já disse 20%, então é 20%!"

O jovem franziu a testa e repreendeu, e a caixa prontamente acatou a ordem.

"Sr. Alexander, peço desculpas pelo transtorno causado pela nossa funcionária hoje."

Alexander pensou por um momento e fez um sinal para que o jovem atrás dele o empurrasse para fora da loja.

E todos os funcionários da loja, de mãos cheias com roupas, seguiram atrás deles.

O gerente da loja até fez questão de levar Alexander e seus acompanhantes até a porta.

Alexander, sentado na cadeira de rodas, ia à frente, com Violeta Camarillo ao lado.

Atrás, uma fila de dezenas de funcionários, cada um carregando roupas.

Parecia um herdeiro rico em uma louca sessão de compras, seguido por seguranças carregando as sacolas.

Caminhando pela rua, chamavam bastante atenção.

Violeta Camarillo ficou o tempo todo com as bochechas levemente coradas, sentindo-se um tanto envergonhada.

Depois, Alexander levou Violeta Camarillo a lojas de sapatos, joalherias e outras lojas de luxo.

E em cada loja que entravam, Alexander fazia compras.

Atrás deles, o número de atendentes carregando sacolas aumentava.

Violeta Camarillo seguia Alexander, observando seu cartão de crédito sendo passado uma e outra vez.

Parecia que o dinheiro naquele cartão nunca acabaria.

"Alexander, de onde você tirou tanto dinheiro?"

"Você não tinha só seis milhões? Depois de comprar o carro, ainda sobrou dinheiro?"

Violeta Camarillo não conseguiu conter a curiosidade e perguntou a Alexander.

Tanto o Bentley quanto o BMW eram carros de valor considerável.

E Violeta Camarillo tinha visto, no outro dia, que Alexander só tinha seis milhões no cartão.

De onde ele tirava dinheiro para comprar todos esses artigos de luxo?