Espada Divina do Amor romance Capítulo 167

Embora ele conseguia sentir que a identidade daquela pessoa era certamente notável.

Mas, não importava quem o outro fosse ou quão poderoso fosse seu domínio, Alexander estava ansioso para enfrentá-lo.

Para dar uma explicação a Violeta Camarillo, Alexander não recuaria nem um passo.

Alexander se recompôs levemente e em seguida foi para a entrada do hotel.

"Ei, não é o... louco Alexander?"

Assim que Alexander começou a mover sua cadeira de rodas em direção à entrada do hotel, uma voz de alguém zombando soou em sua direção.

A pessoa era Hugo Lins.

Naquele momento, Hugo Lins vestia um sofisticado blazer casual e calçava sapatos de couro reluzentes.

Seu cabelo estava penteado com esmero, dando a ele uma aparência bastante muito sufisticada.

Além disso, ao seu lado estava uma jovem de aparência distinta.

A moça estava de braço dado com Hugo Lins, parecendo muito íntima.

"Ah, me desculpe, eu esqueci, o louco Alexander agora é racional!"

"Kkk, então não é mais um bobão, né? Aleijado Alexander?"

Hugo Lins se inclinou levemente, corpo inclinado para frente, com um olhar de desdém em direção a Alexander.

Mas, desta vez ele estava mais esperto e manteve uma distância segura de Alexander.

Ele ainda se lembrava muito bem de como o tapa de Alexander doía.

"Senhor Hugo, quem é ele?"

A jovem atraente ao lado de Hugo Lins olhou para Alexander.

"Você não sabe quem ele é? O grande Alexander da Cidade Rio!"

"Sentado na cadeira de rodas, vivendo às custas da Família Camarillo, sendo sustentado em tudo por dois anos."

"Me diz, essa vida fácil é boa ou não?"

Hugo Lins olhava de cima para Alexander, sentindo-se cada vez mais satisfeito consigo mesmo.

A data estava próxima, e o que Alexander teria para competir com ele?

"Boa, boa demais!"

A moça riu com desdém, cobrindo a boca com a mão.

Alexander olhou para Hugo Lins de relance e, sem responder, continuou a mover sua cadeira de rodas para a frente.

Ainda não era hora de falar com a família Lins.

Ele suportou por dois anos; Alexander não estava com pressa.

"Pare aí!"

Contudo, Hugo Lins era implacável e deu um passo à frente, bloqueando o caminho de Alexander.

"Você está mesmo procurando a morte?"

Desta vez, um brilho frio passou pelos olhos de Alexander.

"Viu só? Ele não só vive de favor, como também adora se gabar."

Hugo Lins riu alto, apontando para Alexander enquanto falava com a moça.

"Morri de rir."

"E daí se o Senhor Hugo está procurando problema? O que um aleijado pode fazer contra o Senhor Hugo?"

A expressão da moça estava cheia de desprezo.

"Pois é, o que você pode fazer comigo, hein?"

Hugo Lins riu zombando, provocando Alexander.

"Tem coragem? Então tente se aproximar."

Alexander olhou para Hugo Lins e falou calmamente.

"Quem vai mandar aqui no dia 9 ainda não se sabe."

Alexander olhou para Hugo Lins com um brilho significativo nos olhos.

"Se não for eu, vai ser você? Por que está se achando tanto?"

Hugo Lins se surpreendeu com a resposta dele.

"Ainda é cedo para dizer."

Nos lábios de Alexander, surgiu um sorriso de grande confiança.

"Fodas, falou o gordo e já ficou ofegante?"

"Você sabe ao menos o que está dizendo?"

Hugo Lins arregalou os olhos, sem dar bola no que Alexander estava dizendo.

Ele pensou que Alexander estava louco.

"Kkk, Sr. Hugo, esse cara deve ser um verdadeiro bobo, né?"

"Ele está dizendo que vai arrancar o Hotel Noturno das suas mãos?"

A mulher cruzou os braços e um sorriso frio surgiu em seu rosto.

"Estou vendo que você não está entendendo a realidade."

"Sabe o que é realidade? Realidade é quando o Sr. Hugo chega no hotel, o Gerente vem recebê-lo pessoalmente."

"E você, será que vai conseguir entrar pela porta da frente? Isso sim é que é dúvida."

Após essas palavras, a mulher e Hugo Lins caíram na gargalhada.

"Ei? Sr. Alexander, já chegou?"

Foi então que, de repente, uma voz respeitosa soou por trás deles.

Um homem de meia-idade, vestido com um terno elegante, saiu a passos largos de dentro do hotel.