Espada Divina do Amor romance Capítulo 171

"Olha, Sr. Alexander, talvez seja melhor você voltar."

" Não tem necessidade alguma de fazer essa negociação."

O gerente olhou para Alexander e então falou em voz baixa.

Havia um toque de ressentimento em suas palavras.

"Como assim, sem necessidade?"

Alexander girou levemente a cabeça, olhando para o gerente.

"Ora, porque o desfecho dessa questão já está selado!"

"Você nem imagina o quão poderosa é a pessoa com quem estamos lidando."

"Tentar tirar algo deles é loucura, eu te aconselho a não ir por esse caminho."

Quanto mais o gerente falava, mais ele sentia que Alexander estava subestimando a situação.

Ontem, Jacinto teve contato direto com o subgerente geral do hotel, então esse gerente não sabia da relação entre Alexander e Jacinto.

Mas, mesmo que soubesse, o que mudaria?

Mesmo conhecendo Jacinto, isso não teria utilidade alguma.

Até mesmo um novo rico da alta sociedade de Cidade Riofamília Lins não era nada frente daquela figura poderosa do outro lado.

Alexander só conhece Jacinto, e daí?

Jacinto conhece uma multidão de pessoas, tem muitos amigos.

Isso realmente não significa muito.

"Eu, Alexander, nunca deixei que levassem algo que eu quisesse."

Alexander não ficou irritado, falou com um tom calmo.

"É, você é bem confiante."

"Mas, acho que essa sua confiança vai se despedaçar logo."

"Até mesmo o Sr. Hugo não consegue se sobressair diante daquela pessoa, o que te faz pensar que você pode?"

O gerente continuou falando, com um tom cada vez mais irônico.

Ele não entendia por que o diretor geral tratava Alexander com tanta cortesia.

Diziam que era porque Alexander era muito generoso, tinha uma fortuna considerável.

Mas, e daí?

Como gerente da Vila Beira do Lago, ele via ricos todos os dias.

E ele sabia que, diante de uma figura como Mauro, dinheiro não era nada.

Com uma palavra, Mauro poderia decidir o destino do Hotel Noturno.

Dinheiro importa diante dele?

Era por isso que ele achava Alexander presunçoso.

E agora, com Alexander querendo enfrentar aquela figura poderosa, o gerente sentia que desencorajar Alexander era também ajudar aquela pessoa.

Quem sabe até ganhasse a admiração dela!

"Bem, então você só precisa assistir."

Alexander olhou para o gerente e disse, com desdém.

"Beleza! Vou ficar de olho."

O gerente bufou e pegou a deixa para responder de volta.

A única companhia de Alexander era sua modesta cadeira de rodas.

Como não se lamentar diante de um contraste tão marcante?

E Mauro, que testemunhou o auge do esplendor de Alexander, sentiu mais angustiado com a queda dele do que qualquer outra pessoa poderia sentir.

Mauro apoiou-se na parede, cerrando os dentes e ofegando.

A princípio, ele planejara apenas dar uma olhada em Alexander de longe e deixar o hotel imediatamente.

Mas ao ver novamente a situação de Alexander, ele simplesmente não pôde deixar de se afastar.

Pelo menos, ele queria que Alexander soubesse que os irmãos de outrora ainda estavam lá!

Ainda esperando por seu retorno!

"Não precisam entrar, eu vou falar com ele."

Mauro respirou fundo e, lentamente, abriu a porta da sala de recepção dos hóspedes importantes.

Félix ficou guardando a porta, impedindo que qualquer pessoa se aproximasse sem permissão.

Mauro arregalou os olhos e andou silenciosamente, observando fixamente a silhueta de Alexander.

"Olha aqui, Sr. Alexander, você deveria considerar minha proposta."

"Mesmo sendo um homem com deficiência, não deveria desistir de si mesmo e procurar a morte!"

"Se você realmente ofendeu alguém tão poderoso, talvez não precise mais da cadeira de rodas."

"Porque, você pode acabar morto!"

O Gerente balançou a cabeça levemente para Alexander.

Ele até parecia um ancião repreendendo Alexander, com um olhar cheio de frustração e desapontamento.