Espada Divina do Amor romance Capítulo 182

"E aí, adivinha."

A moça do outro lado da linha estava deliberadamente fazendo suspense.

Violeta Camarillo sentia-se um tanto resignada e, inevitavelmente, um desconforto crescia dentro dela.

Porque ela sempre considerou Flora sua melhor amiga.

Mas agora, Flora havia enviado a foto para outra pessoa e não para ela.

Isso deixaria qualquer um desconfortável, mas Violeta Camarillo não deixava transparecer.

Ao mesmo tempo, ela procurava justificativas internamente para desculpar Flora.

"Oh, como eu poderia adivinhar!"

"Me mostra! Eu também quero ver que tipo de homem é esse que conseguiu conquistar a nossa Flora."

Naquele momento, Violeta Camarillo estava sinceramente curiosa.

"Kkk! Não vou mostrar."

"Amanhã então, vamos combinar um horário para nos encontrarmos e eu te mostro pessoalmente."

"Faz tanto tempo que a gente não se vê, e nesses dias estou livre, podemos nos sentar e conversar um pouco."

A moça do outro lado da linha falava entre risadas.

"Olha aqui, você não está me enganando para sair, está?"

"Na verdade, você nem tem as fotos, não é?"

Violeta Camarillo perguntou com ceticismo, olhando para o celular.

Flora já havia falado para ela sobre aquele homem várias vezes.

Mas, pelas poucas palavras de Flora, Violeta Camarillo podia sentir o quão extraordinária e misteriosa era a identidade daquele homem.

Mesmo sendo a melhor amiga de Flora, quanto a esse homem, Flora mantinha absoluto sigilo, sem revelar nada.

Se era assim, como Flora poderia ter enviado a foto daquele homem para outra pessoa?

"Ah, eu não estou te enganando."

"E eu confirmei com Flora, essa é realmente a foto dele."

"Se estou mentindo, que eu nunca me case!"

A moça do outro lado da linha falava com um tom muito sério.

"Risos! Não é tão sério assim. Tudo bem, tudo bem, eu acredito em você."

"Amanhã não preciso ir trabalhar, então nos encontraremos amanhã."

Violeta Camarillo balançou a cabeça e, após marcar o encontro, desligaram o telefone.

"Que tipo de homem é esse que conseguiu mudar a personalidade alegre e despojada da Flora..."

Violeta Camarillo segurava o celular, extremamente curiosa.

Ela também sentia uma admiração e especulação sobre a identidade misteriosa dessa pessoa.

Mas isso era tudo.

Violeta Camarillo não tinha outras intenções.

...

Depois de se lavar, Violeta Camarillo trocou para um pijama.

Caminhando com pantufas fofas, ela entrou no quarto de Alexander.

Parecia que já se tinha acostumado com isso,

Violeta Camarillo também não conseguia explicar a natureza da relação entre eles.

Alexander não podia dar uma resposta definitiva à pergunta dela.

"Tenho um colega que estuda medicina e também tem uma certa reputação."

"Quando tivermos um tempo, eu te levo para conhecê-lo."

Depois de pensar um pouco, Violeta Camarillo olhou novamente para Alexander e disse.

"Não é necessário."

Alexander balançou a cabeça levemente; quanto ao problema que nem ele mesmo poderia resolver, outros médicos provavelmente não teriam solução.

"Por que não é necessário?"

Violeta Camarillo parou a massagem ao ouvir isso, franzindo a testa para Alexander.

"Porque... minha doença, ninguém mais pode curar."

"Se houvesse alguma maneira, eu já teria me curado."

Alexander balançou a cabeça levemente, explicando a verdade.

Mas ao ouvir isso, uma impaciência súbita brilhou nos olhos de Violeta Camarillo.

"Alexander, não podemos ser um pouco mais realistas?"

"Às vezes, você não pode culpar minha mãe por ser dura."

"Se você agisse direito, mesmo que ela quisesse provocar, não teria motivo."

"E se ela tentasse falar mal de você, eu teria argumentos para defendê-lo."

"Mas você insiste..."

Violeta Camarillo parou ali, considerando a dignidade de Alexander, e engoliu as palavras que viriam a seguir.