Espada Divina do Amor romance Capítulo 197

Naquela hora, a Família Camarillo não iria ajudar, e somente contando com Violeta Camarillo, como poderia ela proteger Alexander?

"Não tenhas medo."

"Se eu quisesse, todo o submundo do Rio de Janeiro seria meu."

Alexander virou-se lentamente, olhando para Violeta Camarillo e falou em voz baixa.

"Não sejas como o Osvaldo, mantém distância daquela gente."

"A última vez que você se encontrou com o Romão, eu fiquei preocupado por muito tempo."

Violeta Camarillo mordeu o lábio, sentindo uma aversão natural àqueles pequenos gângsteres.

"Tá bom."

Alexander fez uma breve pausa e, em seguida, acenou com a cabeça sem dizer mais nada.

Desde que Paulina veio brindar com eles, Osvaldo e os outros estavam de ótimo humor.

Eles bebiam e jogavam baralho ruidosamente, sem se preocupar com Alexander, ou melhor, sem sequer se dignar a lhe dar atenção.

Violeta Camarillo queria levar Alexander embora mais cedo, mas ele havia cometido um erro e ir embora antes do final da comemoração seria desanimador, então decidiram ficar por enquanto.

Durante a festa, Ailton viu que o banheiro estava ocupado e resolveu usar o externo.

Quando voltou, suas roupas estavam desarrumadas, e havia uma marca de pé nele.

"Caraca! Que foi isso?"

Um colega, com o rosto vermelho de tanto beber, perguntou em voz alta.

"Pô, um gordo sujo espirrou água em mim enquanto lavava as mãos."

"Eu pedi desculpas, mas o cara nem se importou."

"Eu ia aguentar isso? Dei uma surra nele."

Ailton acenou com a mão, aparentando indiferença.

"Tão valentão? Onde está o cara? Vamos bater nele!"

Alguns colegas levantaram-se imediatamente, um deles até pegou uma garrafa de bebida.

Eles já estavam bastante bêbados e queriam se exibir na frente de garotas como Cecília e Violeta Camarillo, então os rapazes competiram para ver quem falava mais alto.

Afinal, até Paulina tinha vindo brindar com eles, o que fez Ailton e os outros se sentirem importantes.

"Deixa pra lá, já dei uma boa lição nele, até dente caiu."

"Ele ainda disse para eu esperar, hahaha, me fez rir. Passei o número do nosso camarote pra ele, quero ver se tem coragem de vir."

Ailton fez um gesto de desprezo e levou o copo à boca.

"Kkkk! Ailton é o cara."

Todos riram e depois se sentaram para continuar bebendo.

Alexander, por sua vez, franziu a testa e voltou-se para Violeta Camarillo, dizendo: "Violeta, que tal voltarmos?"

Melhor evitar problemas, Alexander não queria se envolver em confusões.

Um bando de filhinhos de papai barulhentos que nunca haviam sofrido as consequências de seus atos.

"Ei, o que você está insinuando?"

"Eu não tenho medo dos problemas que causei, e você está com medo?"

"Isso é tão patético!"

Sobre o sofá, sentava-se um grupo de garotas encantadoras.

Cada uma com sua beleza distinta, todas de aparência notável.

Essas moças, em comparação com as princesas do Clube Pullman, não estavam nem no mesmo nível.

Afinal, eram as estrelas máximas do clube.

E, naquele momento, todas estavam reunidas ali.

No meio do sofá estava um homem de meia-idade vestido com roupas casuais.

Atrás do sofá onde o homem de meia-idade estava sentado, havia uma fileira de seguranças musculosos em ternos pretos.

Cercado por belas mulheres e seguranças, ele era como uma estrela cercada por planetas.

O homem de meia-idade era claramente uma figura importante.

Sentado de maneira imponente, com uma mulher deslumbrante em cada braço.

Paulina, a gerente da Baía Azul, estava entre elas.

Comendo frutas que Paulina lhe oferecia e acariciando a coxa da mulher ao lado, ele estava visivelmente satisfeito.

Se algum figurão da área o visse, certamente o saudaria respeitosamente com um "Sr. Edmilson!"

Ele era o próprio Serrano.

Nesse momento, um homem de meia-idade com o rosto machucado e inchado entrou na sala.

"Xavier, o que aconteceu com você?"

Ao ver isso, Serrano ficou surpreso, e sua mão parou por um instante.