Espada Divina do Amor romance Capítulo 216

A Família Camarillo não acreditava naquilo de jeito nenhum.

Mas, naquele momento, Alexander estava tão confiante que não parecia estar apenas falando por falar.

Se ele estivesse apenas blefando, e Abel não aparecesse mais tarde, Alexander não estaria dando um tiro no próprio pé?

Nesse caso, Alexander não seria ainda mais ridicularizado?

Portanto, Alexander provavelmente não faria algo tão tolo quanto atirar uma pedra no próprio pé, não é verdade?

Pensando nisso, a Família Camarillo começou a se sentir um pouco insegura.

Até a Vó Camarillo parecia estar sem palavras naquele instante.

Inclusive Susana, que até se esqueceu que Alexander tinha dado um tapa nela.

Se Alexander realmente conseguisse chamar Abel com apenas uma palavra e confirmasse que a colaboração da Família Camarillo com as Empresas Farmacêuticas de Oliveira foi por causa dele...

Bem, nesse caso, Alexander seria realmente alguém fora do comum...

"Alexander, você... você tá delirando de novo?"

"Achando que com um telefonema você pode trazer o Abel? Tá brincando, né?"

"Se você conseguir trazer ele até aqui, eu, Fernando Camarillo, posso até chamar o prefeito do Distrito de Jardins, o Valerio!"

Fernando Camarillo rangeu os dentes, ainda convencido de que Alexander estava falando besteira.

"Melhor não falar demais."

"Para não acabar batendo com a língua nos dentes."

Alexander olhou para Fernando Camarillo e respondeu calmamente.

"Acho que quem não deve falar demais é você, não é?"

Nesse momento, uma voz soou do lado de fora da porta.

Era a última voz que Alexander queria ouvir.

Não era medo, mas pura aversão.

Como esperado, no segundo seguinte, a porta da sala de reuniões se abriu e Hugo Lins entrou com passos largos.

Vestindo um traje elegante e com o cabelo cheio de gel brilhando, ele irradiava arrogância.

O canto da boca dele carregava um ar de superioridade, como se fosse alguma grande personalidade.

"O Sr. Hugo chegou?"

"Ah, Sr. Hugo!"

Muitos membros da Família Camarillo se levantaram para receber ele.

A atitude deles era extremamente calorosa.

"Vó Camarillo, a senhora me chamou."

Hugo Lins olhou para Alexander e depois sorriu para Vó Camarillo.

"Sim, o assunto da reunião de família de hoje também te diz respeito."

"Por isso, te chamei para assistir."

Vó Camarillo fingiu calma e assentiu levemente enquanto se sentava.

"Claro! Obedeço à senhora."

Hugo Lins abriu um sorriso e acenou com a cabeça em concordância.

"Sr. Hugo, sente-se aqui."