Espada Divina do Amor romance Capítulo 232

"Ah, que piada, um inútil se achando médico?", disse Hugo Lins com um sorriso debochado, olhando com desprezo para Alexander.

"Senhor Lovato, por favor, faça alguma coisa pela nossa senhora!", pediu Brian Camarillo, com um gesto de respeito em direção a Edson.

"Claro", respondeu Edson.

"Pelo respeito que tenho ao Senhor Hugo, com certeza vou ajudar."

"Fiquem tranquilos, comigo aqui, a cura está garantida."

Edson, cada vez mais arrogante, deu um passo à frente e pegou o pulso da avó Camarillo para examinar.

"Não é nada sério, vou começar o tratamento agora mesmo."

Logo depois, Edson soltou o pulso da avó Camarillo e tirou uma caixa de agulhas de prata.

Parecia que ele também sabia algo sobre a arte da acupuntura.

Isso despertou o interesse de Alexander, que ficou observando silenciosamente.

Após uma desinfecção rápida, Edson, com um semblante tranquilo, começou a aplicar as agulhas.

As duas primeiras foram colocadas de maneira profissional.

Mas na terceira, com confiança, Edson estava prestes a inserir a agulha quando...

"Não faça isso."

Nesse momento, Alexander interrompeu com uma expressão preocupada.

"Alexander, que droga você está falando? Aprenda um pouco", disse Fernando Camarillo, criticando Alexander.

Edson também olhou para Alexander e estava prestes a continuar.

"Se você continuar, a avó Camarillo vai sofrer um refluxo de sangue."

"Em pouco tempo, ela vai vomitar sangue e piorar", Alexander disse, franzindo a testa e com um tom de voz frio.

Edson ficou chateado ao ouvir isso.

Ele tinha tratado muitos dignitários na Cidade Rio.

Muitos deles tinham um status muito mais alto que a família Camarillo.

E ninguém jamais havia questionado a medicina de Edson. E esse Alexander, um aleijado, se atreve a duvidar dele?

Que piada.

"Asneira! Se atreve a questionar a habilidade do Senhor Lovato!"

"Alguém tire ele daqui!", gritou Gabriel, irritado.

Vários membros da família Camarillo estavam prontos para expulsar Alexander do quarto.

"Não é necessário, eu vou embora por conta própria."

Alexander deu um sorriso frio e decidiu não interferir mais.

Edson, com um sorriso de deboche, seguiu com confiança na aplicação das agulhas na avó Camarillo.

Em apenas alguns segundos, ele posicionou seis agulhas de prata com precisão e rapidez em pontos específicos.

Todos da família Camarillo ficaram maravilhados.

A habilidade médica de Edson era realmente impressionante!

Nesse momento, Alexander foi mais uma vez expulso do quarto, com Violeta Camarillo ao seu lado.

Dez minutos depois, Edson guardou as agulhas de prata.

"Senhora, logo você acordará."

Fernando Camarillo, com os olhos brilhando astutamente, começou a falar.

"Sim! Senhora, é verdade o que Fernando está dizendo."

A família Camarillo em peso também concordou em coro.

"Esse desgraçado!"

"Hoje, ele terá que ser expulso da família Camarillo!"

Vó Camarillo sussurrou com um tom severo.

"Sim! Ele tem que ser expulso da família Camarillo!"

"Dizendo que a senhora ficaria pior, e agora não está melhor?"

A família Camarillo continuou a discussão, cada vez mais convencida do quão ridículo Alexander era.

E Edson se agradava com o elogio de todos, demonstrando um ar de superioridade.

Vó Camarillo virou a cabeça lentamente para falar com Susana.

Mas nesse instante, ela sentiu uma súbita opressão no peito, seguida por um zumbido na cabeça.

Com um gosto doce na garganta, uma golfada de sangue fresco jorrou.

"Puf!"

O sangue, com traços preto, sujou o lençol branco de vermelho.

O rosto de vó Camarillo ficou instantaneamente pálido como a morte.

Edson ficou em pânico.

E o quarto do hospital ficou em um silêncio mortal.