Espada Divina do Amor romance Capítulo 291

"Escutem aqui, se alguém tentar dar o calote, vai ser tratado como um moleque sem-vergonha!"

Hugo Lins deu mais um passo à frente, com um brilho gelado nos olhos.

"Risos, Alexander, né?"

"Se você realmente quer apostar nisso, acho que vai acabar tendo que se ajoelhar e pedir desculpas ao Sr. Hugo..."

"Deixa eu te dizer, não cometemos nenhum erro! Esse contrato..."

O representante da Empréstimo oceânico co., ltd., obviamente do lado de Hugo Lins, começou a falar enquanto tirava o contrato de empréstimo.

"Esse contrato é a verdadeira..."

"Shh!"

Ele não conseguiu terminar a frase quando o contrato foi subitamente arrancado de suas mãos.

Foi então que perceberam que o Sr. Salvador havia voltado para a sala de visitas sem ninguém perceber.

"Este contrato... está errado!!"

Salvador segurava o contrato com seriedade, falando com a maior convicção.

"O quê?"

Diante da atitude de Salvador, todos ficaram um pouco confusos.

Salvador pigarreou e, com um ar pretensioso, começou a examinar o contrato.

Ernani estava certo, quem não sabe é como quem não vê, mas ignorar a verdade é outra história.

Então, ele decidiu fingir que não conhecia Alexander e resolveu a situação a contento, talvez assim Alexander não ficasse tão zangado.

"Ah..."

Salvador examinou o contrato e murmurou: "Está muito errado, está tudo errado…"

Quando Salvador ouviu isso de novo, todos na sala de visita ficaram ainda mais confusos.

Existe realmente um erro?

Mas apenas Hugo Lins e os representantes da Empréstimo oceânico co., ltd. sabiam que isso seria impossível!

Eles tinham planejado meticulosamente contra a Família Camarillo e Alexander, como poderia haver um erro?

"Seu Salvador, o que significa isso?"

O homem de meia-idade olhou para Salvador, confuso.

"Slap!"

No entanto, Salvador, sem dizer uma palavra, virou-se e deu um tapa forte no rosto do homem.

O som do tapa ecoou instantaneamente pela sala de visitas.

"Eu... eu..."

O homem de meia-idade não sabia o que tinha acontecido, mas baixou a cabeça, sem ousar dizer mais nada.

"Inútil! O nome neste contrato, quem disse que era Alexander? É claro que é Alexandre! Você está cego?"

Salvador agitava o contrato, acusando-o falsamente e falando sem qualquer fundamento.

"Ah..."

O homem de meia-idade ficou atônito, Hugo Lins também.

Até Violeta Camarillo ficou confusa.

Ela se lembrava claramente de ter visto o nome de Alexander no contrato ontem!

"E esse selo, dá para ver de longe que é falso."

"Seu irresponsável, isso é claramente uma armadilha para a família Camarillo, e você nem percebeu?"

Salvador bateu no contrato e repreendeu o homem com uma severidade teatral.

"Ah... Seu Salvador, só agora percebi, foi uma falha minha..."

O homem de meia-idade estava completamente perdido, mas naquele momento, não ousou dizer mais nada além de concordar com Salvador.

"Cof..."

O Sr. Salvador finalmente desviou o olhar e, lentamente, virou-se para encarar a Família Camarillo que ali estava.

"Peço imensas desculpas, a responsabilidade é toda da nossa companhia. Causamos transtornos à Família Camarillo e, por isso, o Salvador está aqui para se desculpar."

Com uma atitude muito cortês, o Salvador se dirigiu à Família Camarillo.

"Não precisa ser assim, Sr. Salvador, não precisa!"

O tio de Violeta Camarillo, Gabriel, imediatamente se levantou, gesticulando com as mãos.

Que piada, o Salvador no Distrito de Jardins era a autoridade indiscutível.

Houve ainda rumores de que ele tinha o apoio de figuras importantes em cidade do Rio, quase como se tivesse poderes ilimitados.

Como a Família Camarillo ousaria fazer uma pessoa como ele pedir desculpas pessoalmente?

"Cof, de qualquer maneira, isso é bom."

"Isso é bom..."

Brian Camarillo tossiu, entrando em cena para acalmar os ânimos.

A família Camarillo, embora relutante, acabou concordando discretamente.

Nessa época, até o Sr. Salvatore Vuitton admitiu que houve um mal-entendido, Alexander não lhes pediu empréstimos.

Não havia mais motivo para provocar uma briga!

"Ufa!"

Violeta Camarillo deu um longo suspiro de alívio, sentindo o peso que carregava finalmente cair.

Alexander, com as mãos nos apoios da cadeira de rodas, olhou significativamente para Hugo Lins.

"Por que você está olhando para mim assim?"

Hugo Lins mordeu o lábio inferior, soltou um resmungo frio, mas seu olhar desviava.

Afinal, a aposta que ele tinha feito com Alexander era assunto de minutos atrás, e certamente ninguém havia esquecido.

"Está nervoso? Tem medo de cumprir a aposta?"

Quando Alexander falou, o rosto de Hugo Lins ficou vermelho de vergonha.

Imaginar-se, principalmente na frente de Violeta Camarillo, chamando-se de filho da puta três vezes era mais humilhante que a morte.

Então, ele definitivamente iria descumprir a aposta.

Mas ele, Hugo Lins, tinha acabado de dizer que quem não honrasse uma aposta era um covarde.

Quanto mais Hugo Lins pensava nisso, mais queria dar-se um tapa na cara.

"Sabia que você não cumpriria, mas não importa."

"Tenho algo a dizer agora, Hugo Lins, ouça bem."

Alexander endireitou-se lentamente, falava com Hugo Lins, mas a família Camarillo sentia como se a mensagem também fosse para eles.

"O destino não condena as pessoas."

"São as próprias pessoas que escolhem seu caminho para a ruína."

"O dia nove está próximo, Hugo Lins, seus dias de rebeldia estão contados."

Enquanto falava, Alexander girava lentamente sua cadeira de rodas, saindo da sala de estar.