Espada Divina do Amor romance Capítulo 294

A Família Camarillo, como é que não podiam lidar com isso?

Hugo Lins realmente não sabia que a Família Camarillo ainda tinha tanta força?

E que poderia trazer problemas para a família Lins?"Que diabos é isso?!"

"Eu realmente caí no conto de vocês!"

"Só esses inúteis da Família Camarillo podem trazer problemas para a minha família Lins?"

"Isso é, sem dúvida, a maior piada que já ouvi!"

Hugo Lins bufou com desprezo e, então, acelerou seu carro, desconsiderando completamente as palavras de Salvador.

...

Em outro lugar.

No Clube Rios.

Salvador colocou o celular de lado e, segurando a respiração, caminhou cuidadosamente até onde Ernani estava.

"A ligação terminou?"

Ernani, sentado atrás de sua mesa, falou com um tom incrivelmente calmo.

"Ernani, terminei... terminei..."

Salvador curvou-se, com o corpo tenso e extremamente cauteloso em sua abordagem.

"Terminou e não se ajoelha?!"

"Que m*rda é essa!!"

Ernani levantou-se bruscamente, agarrou o cinzeiro que estava sobre a mesa e o atirou na cabeça de Salvador com toda a força.

"Bang!"

Salvador nem se atreveu a esquivar-se e foi atingido em cheio.

"Puff!"

Salvador caiu sentado no chão, com a cabeça sangrando.

Mas ele não ousou dizer uma palavra, imediatamente se esforçou para se sentar e depois se ajoelhou.

As pessoas do submundo têm suas próprias maneiras e regras.

Quem poderia sobreviver lá se não fosse cruel e impiedoso?

Ernani chegou a essa posição, mantendo centenas de subordinados sob controle, e era conhecido por sua brutalidade extrema.

Bater em Salvador era apenas um detalhe.

"Você é realmente cego!"

"Agora fique aí quieto até que Sr. Alexander venha, só então você pode se levantar!"

Ernani jogou o cinzeiro com força e, em seguida, pegou o celular para ligar para Alexander.

"Cof, alô, Sr. Alexander, sou eu, Pequeno Ernani..."

Diante de Alexander, Ernani era submisso.

"Esta é a segunda vez, não é?"

Do outro lado da linha, Alexander perguntou com voz suave.

"Si-sim... é... Sr. Alexander, deixe-me explicar..."

Ernani se inclinava e balançava a cabeça, prestes a falar com muita humildade.

"Não quero ouvir explicações."

"Só me importo com os resultados."

"Eu te ajudo a subir, e você permite que seus subordinados me provoquem todas as vezes, é isso?"

O tom de voz calmo de Alexander era o suficiente para fazer Ernani tremer de medo, como se a própria morte estivesse sobre ele.

Ernani batia no peito enquanto jurava solenemente pelo celular.

Alexander murmurou um "hm" e desligou o telefone lentamente.

"Ufa!"

Ernani exalou aliviado, sentindo sua camisa colada nas costas pelo suor frio.

Desta vez, ele tinha escapado por pouco.

"Desgraçado!"

Ernani virou-se bruscamente e chutou seu subordinado, derrubando-o de costas.

"Você é cego? Não reconhece nem o próprio chefe, que tipo de capanga é você?"

Ernani descarregava toda a sua raiva no subordinado.

"Ernani, eu não quero me justificar, mas... eu realmente não sabia como o Sr. Alexander era..."

O subordinado caído no chão explicava cautelosamente, com a cabeça baixa.

"Então espalhe a palavra!"

"Daqui para frente, no Rio, qualquer um que encontrar um tal de Alexander em uma cadeira de rodas deve tratar ele com todo o respeito, entendeu?"

"Se houver uma próxima vez, nenhum de nós vai sair vivo!"

Ernani bufou friamente e saiu batendo a porta.

...

Na Mansão Camarillo.

Dentro do quarto, Violeta Camarillo estava sentada diante de Alexander.

"Alexander, eu sinto muito..."

Olhando para Alexander, Violeta Camarillo pedia desculpas lentamente.