Espada Divina do Amor romance Capítulo 327

"Claro que sim! A gente só se importa porque gosta."

"Por isso, qualquer coisa relacionada ao Sr. Alexander faz com que a Sra. Camarillo perca a calma, né?"

"Assim como eu, quando outros caras saem e aproveitam os serviços sexuais, eu não me importo. Mas se meu namorado fizer isso, pode ter certeza que vou explodir!"

A recepcionista olhou para Alexander, falando muito séria.

"É mesmo assim?"

Alexander passou a mão pela testa e depois olhou para Wallace.

Ele havia se alistado muito jovem e passara por muitas experiências no exército.

Essas coisas de relacionamento entre homem e mulher, ele realmente não entendia.

Durante seu tempo no exército, ele mal tinha contato com mulheres, quanto mais entender sobre elas.

"Deve ser, né..."

Wallace coçou a cabeça e logo emendou: "Com certeza é!"

"Não precisa mais adivinhar, é exatamente isso."

"Só uma mulher entende outra mulher, Sr. Alexander. A Sra. Camarillo realmente gosta do senhor."

A recepcionista acenou com a cabeça enfaticamente, muito certa de suas palavras.

Alexander parou por alguns segundos, de repente incapaz de suprimir o sentimento de alegria.

A pessoa de quem ele gostava também gostava dele e esse sentimento era muito bom.

"Vou voltar e explicar para ela."

Alexander girou a cadeira de rodas, pronto para partir.

...

"Ei, não é o Alexander aleijado?"

Assim que chegaram à porta do hotel, uma voz sarcástica soou.

Era Hugo Lins, que não desaparecia nunca.

Naquele momento, Hugo estava impecavelmente vestido com um terno elegante, o cabelo brilhando com gel.

Sob seu braço, carregava uma bolsa Hermès, ostentando um ar de superioridade.

Os quatro seguranças de preto seguiam Hugo Lins sem se afastar.

"Sr. Hugo!"

Um funcionário do hotel tratou Hugo Lins com o respeito que ele exigia.

"Estava me perguntando por que a Violeta tinha saído daqui tão abalada."

"Então, foi você que a deixou assim, foi?"

"Mas tudo bem, já enxuguei as lágrimas dela e a consolei por um tempo, haha!"

Hugo olhou para Alexander com um olhar desafiador.

Mas Alexander não acreditou nem por um segundo nas palavras de Hugo Lins.

Mesmo que ele deixasse Violeta Camarillo brava, ela nunca se deixaria levar e ficar com outro homem.

Alexander tinha essa confiança.

"Estou vendo que sua sorte não está boa, pode ser um presságio de desgraça."

Alexander, sentado na cadeira de rodas com as mãos cruzadas, falou calmamente.

"Ha ha, me amaldiçoando?"

Hugo retirou a bolsa de seu braço e começou a bater levemente nela com a mão.

De repente, ele se lembrou do que Galeno havia dito no telefone sobre aqueles negócios.

Pelo jeito que Galeno agiu, se aquelas coisas realmente pertenciam a Alexander, talvez ele realmente tivesse sido alguém importante no passado.

Mas, mesmo que ele tenha sido importante, isso era coisa do passado.

Agora, Alexander não passava de um inválido, alguém que Hugo Lins poderia esmagar com uma mão só.

"Você deveria agradecer à Violeta."

"Se não fosse por medo de deixá-la triste, gente como você já estaria morta e ninguém saberia."

Hugo Lins deu um passo lento em direção a Alexander com um sorriso ameaçador no rosto.

Alexander olhou casualmente para Hugo Lins, sem querer falar, e começou a virar a carroça, planejando ultrapassá-lo.

"Ei, não vai embora assim!"