Espada Divina do Amor romance Capítulo 349

"Ah, quer ser respeitado? Então faça algo digno de respeito."

"Tudo bem ele aparecer na festa da turma e comer e beber de graça."

"Mariano é rico e não se importa em pedir mais alguns pratos."

"Mas este Hotel Noturno nos deu esse tratamento especial apenas por causa de Mariano."

"E esse Alexander, sem mais nem menos, deu-se crédito como se tivesse todos esses poderes."

Osvaldo bateu na mesa e, apontando o dedo para Alexander, soltou uma risada sarcástica.

"Pois é."

Helena Aguiar também cruzou os braços lentamente e disse com um sorriso irônico: "Acha que só porque tem um BMW Série 5, vai ser a estrela em qualquer lugar?"

"Olhei o estacionamento aqui fora e o BMW Série 5 é o mais simples, certo?"

"Só por isso, o hotel deveria te dar alguma consideração?"

"Se é para alguém receber, que seja o Mariano, que veio de carro esporte, não é?"

Osvaldo e Helena Aguiar se revezaram criticando e reduzindo Alexander a nada em poucas palavras.

Os outros colegas, mesmo sem falar, concordavam com a cabeça.

Quanto a posição social, Mariano era um doutor recém-chegado do exterior, com uma situação financeira muito boa.

Até o carro que ele dirigia para o evento era um Maserati de luxo.

Naturalmente, o respeito e a cortesia do hotel eram para com Mariano!

Quanto a Alexander, ele só tinha um BMW.

Além disso, o que mais ele possuía?

Ele nem mesmo tinha um emprego decente, era apenas um inútil vivendo às custas de Violeta Camarillo.

Ouvido o que Osvaldo disse, qualquer incerteza no coração de Mariano se dissipou instantaneamente.

Ele já ouvira falar bastante sobre a situação de Alexander e Violeta Camarillo.

Durante dois anos, Alexander viveu sem fazer nada, apoiado por Violeta Camarillo.

Esse lixo nunca teria tido a oportunidade de jantar num lugar assim sem a ajuda do Mariano.

E ainda queria ter prestígio aqui?

Era uma piada.

"Alexander, o que você está falando?"

"Você sabe que eles gostam de criticar, por que dá motivo para eles pegarem no seu pé?"

Violeta Camarillo balançou a cabeça, impotente, e puxou levemente a manga da camisa de Alexander.

"Se não acredita, é só chamar o garçom para perguntar."

Alexander enfrentou os ataques verbais sem mudar a expressão.

Como se estivesse assistindo a um espetáculo de palhaços.

"Você acha que tem lugar aqui?"

"Se é para se aproveitar da comida, faça isso sem chamar atenção, por que você está em todo lugar?"