Espada Divina do Amor romance Capítulo 354

"Como assim, já amarelou antes de começar?"

Alexandre retirou a palma da mão, perguntando com indiferença.

"Tsc tsc tsc, você me assustou, hein! Bora lá!"

Osvaldo bufou e distribuiu dez garrafas de cachaça para Mariano e os outros.

Para esses jovens cheios de vigor, admitir derrota numa bebedeira não era uma opção.

Especialmente agora que estão perto de mulheres, eles se aqueceram e esqueceram todas as inibições.

"Embora eu raramente beba essas coisas, geralmente só bebo vinho Lafite."

"Mas hoje, quero testar a capacidade de beber do meu amigo Alexandre."

Mariano deu um leve sorriso, sem se preocupar com o desafio.

Uma garrafa de cachaça de quinhentos mililitros não era grande coisa para ele.

"Vou só molhar a boca, fiquem à vontade."

Sem dizer duas vezes, Alexander pegou a garrafa e bebeu na hora.

Todos ficaram confusos enquanto a garrafa nas mãos de Alexander ficou meio vazia em um instante.

"Plaft!"

Alexandre colocou a garrafa para baixo, sem ficar vermelho ou ofegante.

Como se tivesse bebido apenas alguns goles de água.

Osvaldo e os outros ficaram boquiabertos.

Caramba!

Só de molhar a boca, ele já tinha derrubado meio litro de cachaça?

Eles, que frequentavam bares regularmente, eram todos veteranos no álcool.

Mas o truque de Alexandre os deixou estupefatos.

"Poxa! Ele tá bebendo de verdade!"

Antes que Osvaldo pudesse dizer alguma coisa, os outros homens ao seu lado já estavam nervosos.

Álcool demais só traz sofrimento.

Eles sabiam muito bem seus limites!

"Sem perder tempo, bebam!"

Osvaldo certamente não queria dar o braço a torcer e começou a beber com força, terminando mais da metade da garrafa.

O ardor da cachaça queimando a garganta, mesmo para os veteranos, era difícil de aguentar.

Após beberem, Osvaldo e Mariano sentiram uma sensação de queimação em seus estômagos.

"Isso!"

Osvaldo resmungou e ia pegar os talheres para comer alguma coisa que acalmasse o ardor.

Mas assim que pegaram os talheres, Alexander pegou novamente a garrafa.

"Sem pressa para a comida, vamos beber até ficar satisfeitos primeiro."

Após dizer isso, Alexandre virou a garrafa mais uma vez.

"Gulp! Gulp!"

Essa cena deixou Violeta Camarillo atônita, Cecília boquiaberta e os outros completamente confusos.

Um homem aleijado tinha tanta capacidade alcoólica?

Alexandre colocou a garrafa para baixo, de cabeça para baixo.

A cachaça de um litro foi toda consumida por Alexandre em dois goles.

"Caramba!"

Um dos rapazes ao lado de Osvaldo ficou estupefato na hora.

"Bebam!"

Osvaldo apertou os dentes e também pôs a comida de lado, continuando a beber com respiração contida.

"Blargh!"

De repente, dois jovens não aguentaram mais e vomitaram álcool, correndo imediatamente para o banheiro.

E Osvaldo e Mariano, embora forçassem a bebida garganta abaixo, o ardor no estômago vazio era insuportável.

Beber de estômago vazio já é um convite para a embriaguez, ainda mais cachaça, e numa quantidade tão grande, quem aguentaria?

Osvaldo e Mariano, com as garrafas já vazias, estavam claramente tontos.

Com o efeito do álcool subindo, até falar estava difícil.

"Não se divertiram o suficiente?"

"Que tal mais vinte garrafas?"

Alexandre manteve a expressão inalterada, com um sorriso irônico nos lábios.

"Não, não, Alexandre, não aguento mais, sério, não dá mais..."

Ailton foi o primeiro a desistir, pegou um palito e, com um guardanapo, fez sinal de rendição.

"Eu também não aguento..."

Os outros rapazes também acenaram negativamente com as mãos.

Mariano e Osvaldo se entreolharam e depois olharam para Alexandre.

Vendo a expressão calma de Alexander, eles não tiveram escolha senão aceitar silenciosamente a derrota.

"Chega de bebida por hoje."

"Vamos comer, comer primeiro."

Mariano chamou todos para a comida, claramente admitindo a derrota.

"Olha só, eu não animei bem a festa deles?"

Alexander virou-se, sem alterar a expressão do rosto, e sorriu para Violeta Camarillo.

"Você, hein..."

Violeta Camarillo olhou para Alexander, que estava se vangloriando, e não sabia se ria ou chorava.

A bebida já estava na terceira volta e os pratos tinham variado sabores.

Conforme as pessoas brindavam e trocavam de copos, a embriaguez subia e o clima do camarote esquentava.

Mas há quem fique sem filtro quando bebe demais, falando sem pensar.

Osvaldo era um desses.

"Violeta, faz tanto tempo que você não vê o Mariano."

"Mariano te perseguia tanto naquela época, chegou a me dar uma surra por causa disso."

Osvaldo, com o rosto vermelho, levantou-se com a taça na mão e disse.

"Ha-ha!"

Todos caíram na gargalhada.

Mariano também estava com as bochechas coradas e olhava para Violeta Camarillo com um olhar sugestivo.

"Na época da faculdade a gente não entendia as coisas, deixa o passado para lá."

Violeta Camarillo balançou levemente a cabeça e olhou casualmente para Alexander.

Embora ela não aceitasse ninguém na época, ela ainda sentia que essas histórias poderiam deixar Alexander desconfortável.

"Ah, Violeta, você é muito conservadora."

"Veja só, você nunca aceitou o Mariano, e ele ainda é tão bom com você, voltou para o Reino Glorioso por sua causa."

"Até mesmo com os assuntos de Alexander, Mariano foi pedir ajuda por sua causa."