Espada Divina do Amor romance Capítulo 371

"Mãe, eu não quero discutir com você."

"Eu e o Alexander vamos sair hoje para resolver umas coisas."

"Isso pode levar dois dias. Qualquer coisa, me liga."

Violeta Camarillo levantou-se, empurrando Alexander em direção à porta.

"Você fica aí!"

"Onde você está indo? Ficou maluca?"

Susana levantou-se de um salto, batendo na mesa e encarando Violeta com fúria.

"Eu já comprei as passagens. Eu e o Alexander vamos até a Cidade Luz resolver umas coisas."

Violeta parou por um instante, mas mesmo assim explicou.

"Você não vai!"

Susana bateu no sofá novamente, sem um pingo de vontade de negociar.

"Eu sei o que você está pensando, você quer fugir do Sr. Hugo, não é?"

"Eu lhe digo, nem pense nisso."

"Hoje, você tem que ir ao Hotel Noturno!"

Susana batia no sofá com força, claramente irritada.

"Mãe, você sabe que eu não gosto do Hugo Lins, por que insiste para que eu vá?"

"Me diz, por que eu deveria ir?"

Violeta Camarillo balançou a cabeça levemente, depois suspirou e olhou para Susana.

"Por que ir? Aceitando o Sr. Hugo, você vai viver no luxo, com tudo do melhor."

"A Família Camarillo também vai lhe respeitar. Você tem ideia de quantas garotas na Cidade Rio têm inveja de você por causa do Sr. Hugo?"

Susana alisou as mangas e, com uma mão na cintura, continuou falando.

"Mãe!"

"Eu gosto da vida simples."

"Além disso, agora o Alexander mudou as nossas vidas."

"Tem carro novo e casa própria! A gente tem que ser feliz com o que tem, não é o bastante?"

"E mesmo se eu ficasse com o Hugo Lins e a Família Camarillo me respeitasse, seria só por causa dele."

"Por que não podemos ganhar o respeito da avó com nossos próprios méritos?"

"E por último, você fala que os outros me invejam. Eu, Violeta Camarillo, não vivo pela admiração alheia."

"Se eu vivesse pelo olhar dos outros, não teria feito a escolha que fiz há dois anos atrás."

Violeta disse cada palavra com convicção, deixando suas intenções claras.

"Você pode não viver pelo olhar dos outros, mas a Família Camarillo não pode ser motivo de chacota!"

Nesse momento, uma voz veio de fora da porta.

Em seguida, avó Camarillo, junto com o tio Gabriel de Violeta, também Fernando Camarillo e Elsa, além de alguns membros queridinhos da Família Camarillo, entraram na sala.

"Senhora, você chegou..."

Susana correu para receber avó Camarillo e pediu que ela se sentasse.

"Vó, tio..."

Violeta Camarillo baixou a cabeça levemente, cumprimentando a todos.

"Violeta, hoje à noite, você tem que ir."

Assim que avó Camarillo se sentou, foi direto ao ponto.

"Vó, eu já disse para a minha mãe, não vou."

E a postura de Violeta Camarillo foi firme, sem hesitação ou demora.

"Agora quero descansar dois dias, e isso é inapropriado?"

Violeta Camarillo virou-se lentamente e perguntou a Elsa.

Com aquelas palavras, Elsa ficou vermelha e sem resposta.

Porque tudo que Violeta Camarillo disse era verdade, sem meias palavras.

Nesses dois anos, sob as ordens da avó Camarillo, eles foram extremamente severos com Violeta Camarillo.

Todo o trabalho sujo e cansativo era dela, mas ela não recebia nada dos lucros da empresa.

A razão era clara: avó Camarillo queria que Violeta Camarillo entendesse que escolher Alexander teria um preço.

"Ha! Violeta Camarillo, isso é sua culpa. Quem mandou você desafiar a vó e abrigar esse inútil?"

Elsa bufou e lançou um olhar desprezivo a Alexander.

"Ele não é um inútil!"

Violeta Camarillo levantou a cabeça bruscamente, com um olhar gélido.

"Chega!"

A avó Camarillo franziu a testa e com um grito fez com que os dois se calassem.

Ela não estava ali para provocar uma briga com Violeta Camarillo.

"Violeta, dois anos atrás você tomou aquela decisão e, embora eu não concordasse, não interferi demais."

"Por isso ele conseguiu ficar na Família Camarillo por dois anos e manter sua vida."

"Mas nós já fizemos o suficiente."

"A partir de hoje, você precisa viver por si mesma e pela Família Camarillo, não pode mais ser arrastada por ele."

"Você deve entender o que quero dizer."

A avó Camarillo pousou lentamente a xícara de chá, com um tom significativo em sua voz.