Espada Divina do Amor romance Capítulo 400

"Plat!"

A porta se abriu, e Félix, que estava de guarda lá fora, também entrou.

"Juramos, mesmo diante de ordens sagradas, estar prontos para sacrificar nossas vidas."

Félix seguiu as palavras de Mauro, falando seriamente para Alexandre.

"Que absurdo!"

Alexandre bateu forte na mesa e repreendeu a ambos com um olhar severo.

"Shh!"

Mauro e Félix imediatamente se puseram em posição de sentido, seus corpos tensos.

Eles se mostraram absolutamente submissos, prontos para receber a reprimenda.

"Lembrem-se de quem vocês são, e lembrem-se do que devem dizer com suas posições!"

"Vocês vestem a farda militar, carregam a responsabilidade com a nação e protegem a paz de nossa terra."

"Além disso, tudo que vocês têm, suas roupas, sustento e bens, são graças ao Reino Glorioso."

"Como ousam falar em desobedecer uma ordem militar?"

A expressão de Alexandre era grave, e seu tom, repreensivo.

Mauro e Félix ficaram em silêncio, tensos, sem ousar mostrar qualquer descontentamento.

"Alexandre, nós só pensamos que, você, está sendo injustiçado..."

Félix hesitou alguns segundos, mas não conseguiu se conter e falou.

"Comparado com o bem-estar do Reino Glorioso, um desgosto pessoal não é nada."

"Não importa quando, pelo Reino Glorioso, eu darei meu sangue e minha paixão para protegê-lo."

"No passado, agora e no futuro, será sempre assim."

Alexandre desviou lentamente o olhar, ainda com um tom firme em sua voz.

Ele nunca havia mudado esse pensamento.

Mesmo caindo de um posto tão alto para a situação atual.

Porque sabia que, se tivesse que odiar, deveria ser o traidor chamado Leandro.

E não deveria culpar o Reino Glorioso por essas questões.

"Mauro, você sabe, enquanto eu ainda estava no poder."

"Essas dinastias ofereceram várias vezes seus favores, condições e benefícios, querendo que eu trabalhasse para eles."

"Se eu tivesse esse desejo, não teria esperado até agora."

Vendo que Mauro e outro pareciam temerosos, Alexandre suavizou um pouco o tom.

"Alexandre, eu sei..."

Ao ouvir isso, Mauro concordou imediatamente.

Naquela época, quando Alexandre estava servindo no noroeste, ele tinha um poder imenso.

As dinastias do norte e do sul fizeram de tudo para conquistar Alexandre para o lado delas.

Alexandre pegou sua xícara de café, deu um gole suave, enquanto pensamentos giravam em sua mente.

"Prepare o dinheiro que preciso."

"Quando eu me recuperar, eu mesmo levarei até a Mansão Camarillo, como dote para Violeta."

Após Alexandre terminar de falar, Mauro acenou com a cabeça sem hesitar, concordando.

"Quanto ao Grupo Maravilhoso, continuem sem estabelecer parcerias com a família Lins e a Família Camarillo."

"Porque tenho sempre que lidar com eles, não há necessidade de torná-las parceiras."

Alexandre colocou a xícara de café de volta na mesa e bateu levemente na superfície, ressaltando.

"Está bem, sem problemas."

Félix, como o líder oficial do Grupo Maravilhoso, também acenou rapidamente com a cabeça.

Depois de organizar essas questões, Alexandre continuou conversando com Mauro por um tempo e depois os deixou partir primeiro.

No momento, ele ainda não podia revelar que estava em contato com Mauro e os outros.

Afinal, talvez não houvesse muitas pessoas na Cidade Rio que soubessem quem era Alexandre.

Mas se a identidade de Mauro fosse exposta, isso causaria uma grande comoção instantaneamente.

E se a identidade de Mauro fosse descoberta, não demoraria muito para que descobrissem a existência de Alexandre.

E isso não era algo que Alexandre queria ver acontecer.

Meia hora após Mauro e Félix partirem, Alexandre lentamente começou a movimentar sua cadeira de rodas em direção à porta.