Espada Divina do Amor romance Capítulo 419

"Seu Aleijado! Tá procurando confusão!"

O jovem que havia sido atingido, assim que se recuperou do choque, partiu para cima de Alexander com os punhos erguidos.

Alexander, impassível, estendeu uma mão e agarrou com precisão o pulso do jovem.

"Quem você pensa que é para repreender minha filha?"

Depois de dizer aquilo, Alexander deu ele um tapa na orelha.

Esse tapa fez o jovem recuar sete ou oito passos.

Sua cabeça estava zonza e o sangue escorria do nariz.

Depois de receber dois tapas de Alexander, o jovem sentiu como se toda a sua força tivesse sido drenada.

Seu corpo mal conseguia se manter estável, tremendo levemente.

Ele não esperava que Alexander fosse tão duro.

E ainda por cima, a força e a velocidade de reação de Alexander eram realmente chocantes.

Mesmo que o jovem fosse fisicamente apto, na frente de Alexander, ele não tinha a menor chance.

"Vou te perguntar mais uma vez."

"Quem você pensa que é pra repreender minha filha?"

Os olhos de Alexander estavam cheios de frieza enquanto encarava o jovem.

O jovem, com um vislumbre de medo em seus olhos, mordeu o lábio, mas não tinha coragem dizer uma palavra.

Ele havia planejado se mostrar na frente dos outros pais dos alunos.

Mas agora, ele passou mais vergonha ainda.

Neste momento, Farias Oliveira cobriu a boca, com os olhos cheios de emoção.

Aquela frase de Alexander, chamando ela de minha filha, fez com que tanto Farias Oliveira quanto Emma ficassem profundamente comovidas.

"Desculpe, Emma, papai... chegei um pouco atrasado."

Alexander olhou para Emma e falou com uma voz suave.

"Você não está atrasado, não está..."

Emma se jogou nos braços de Alexander, esfregando a cabeça contra ele.

"Então a Emma realmente tem um pai, todos pensávamos que ela estava mentindo..."

"Sim, sim, ela realmente tem um pai, e ele é tão bonito, mas por que ele está numa cadeira de rodas?"

Muitos alunos do jardim de infância comentavam em voz baixa ao redor.

"Meu pai veio me ver, veio para a reunião de pais!"

Emma enxugou os olhos e, segurando a mão grande de Alexander, declarou orgulhosamente aos colegas.

A confiança que ela exibia fez Alexander querer rir, mas também fez ele sentir um aperto no coração.

"Alexander, obrigado."

Farias Oliveira se aproximou e sussurrou no ouvido dele.

"Tas a agradecer pelo quê?"

"Vim ver minha filha, o que há de errado nisso?"

"Não é mesmo, Emma?"

Alexander passou a mão pela cabeça de Emma, respondendo com sinceridade.

"Ou vocês pagam pelo que fizeram, ou vamos chamar a polícia!"

A mulher não deixou passar a questão de Alexander ter sido agressivo, insistindo sem parar.

Vendo a teimosia da mulher, um brilho frio surgiu lentamente nos olhos de Alexander.

Ele era uma pessoa que valorizava a lógica.

Mas se a outra pessoa não era razoável, ele também não perderia tempo.

"Agredir? Já foi agredido."

"E o que você pode fazer comigo?"

Alexander sentou tranquilamente em sua cadeira de rodas, com os braços cruzados e um tom de zombaria.

"Você! Meu Deus, onde está a justiça aqui?"

"Sua filha já tem privilégios aqui na escola e ainda assim ele se sente no direito de agredir as pessoas como bem entende!"

"Realmente, se o líder é mau, os subordinados serão piores. Olhando para a sua família, vocês são todos farinha do mesmo saco."

A mulher apontava para Alexander e sua família, xingando sem parar.

Ouvindo esses insultos, muitos pais presentes não puderam deixar de ficarem irritados.

Alguns deles até cobriam os ouvidos dos filhos.

Essa linguagem venenosa definitivamente não era algo que as crianças deveriam ouvir.

Contudo, a mulher parecia ficar cada vez mais empolgada e deu mais dois passos à frente.

"Que tipo de filha pode ser criada por pessoas como vocês?"