Espada Divina do Amor romance Capítulo 502

Hugo Lins, afinal de contas, era um descendente da elite da Cidade do Rio.

Por toda a Cidade do Rio, seu prestígio era inegavelmente alto.

Naquele momento, ele chegou ao Grupo Maravilhoso e foi inacreditavelmente confrontado por alguém que lhe mandou ir embora, apontando-lhe o dedo.

E mais, isso aconteceu na frente dos Camarillos. Como Hugo Lins poderia suportar tal afronta?

"Você filho da p...—"

Hugo Lins, com a cabeça fervendo, estava prestes a soltar uma torrente de xingamentos sem se importar com quem tinha chegado.

Mas, no instante seguinte, sua voz parou abruptamente, como se algo estivesse bloqueando sua garganta.

O recém-chegado era um jovem, que aparentava ter uns trinta anos.

Vestir um terno bem cortado não era nada demais, mas a aura poderosa que emanava dele calou Hugo Lins no ato, deixando-o sem palavras.

O olhar do jovem era penetrante, transmitindo uma força intimidadora que fazia qualquer um se retrair.

Que tipo de olhar era aquele?

Parecia que se Hugo Lins ousasse xingar, encontraria seu fim imediatamente.

E esse olhar não era estranho a Hugo Lins.

Ele já tinha visto essa mesma presença dominadora nos olhos de Alexander Acosta.

Como se o jovem e Alexander fossem do mesmo tipo.

"Quem é você?"

Hugo Lins engoliu o palavrão e perguntou friamente.

"Hehe."

"Você vem ao meu Grupo Maravilhoso e não sabe quem eu sou?"

O jovem soltou uma risada despreocupada e caminhou lentamente até a mesa de trabalho.

"Sr. Félix."

O vice-presidente Gary Barreto se levantou imediatamente e cumprimentou com respeito.

Esse jovem era ninguém menos que o representante oficial do Grupo Maravilhoso, Félix.

Vendo a atitude de Gary Barreto e ouvindo seu "Sr. Félix", Hugo Lins e os Camarillos arregalaram os olhos em choque.

Seus corações apertaram repentinamente.

"Acabou!"

Essas duas palavras surgiram na mente de Hugo Lins.

O jovem era Sr. Félix, o diretor-geral do Grupo Maravilhoso!

Ele era o chefe do Grupo Maravilhoso.

Que posição e identidade terríveis eram essas?

E Hugo Lins tinha ousado xingá-lo.

Isso era praticamente pedir para morrer sem escolher o lugar.

"Sr. Félix, Sr. Félix, eu não sabia que era o senhor, eu... sinto muito."

O coração de Hugo Lins acelerava enquanto ele se desculpava repetidamente com Félix.

No entanto, Félix nem sequer o olhou.

"Eu não disse que no Grupo Maravilhoso a família Lins da Cidade do Rio não é permitida?"

"Quem deixou eles entrarem?"

Félix afrouxou o colarinho e olhou para Gary Barreto.

"Sim, sim, Sr. Félix, eu vou mandá-lo embora agora."

"Senhor Mateus, por favor, conte-nos o que está acontecendo?"

"Nossa família Lins, quem exatamente ofendemos?"

Hugo Lins arregalou os olhos, bombardeando Gary Barreto com perguntas.

"Não tenho nada a dizer, por favor, voltem."

Gary Barreto nem se importou em lidar com Hugo Lins, considerando sua posição no Grupo Maravilhoso, ele realmente não precisava dar atenção a um suposto herdeiro abastado como Hugo Lins.

"Senhor Mateus, então por favor chame o gerente Mariano Alves para mim, posso falar com ele?"

Nesse momento, Hugo Lins estava visivelmente desesperado.

Ele tinha esperanças de que, ao vir hoje, não só sua família Lins firmaria uma parceria com o Grupo Maravilhoso.

Mas também faria a Família Camarillo lhe dar crédito por conseguir tal parceria.

A partir daí, ele se tornaria o grande benfeitor da Família Camarillo e naturalmente se aproximaria de Violeta Camarillo.

Com isso, toda a Família Camarillo certamente o apoiaria.

Mas a situação atual o atingiu como um choque elétrico, deixando sua mente zumbindo.

"Segurança!"

"Por favor, escoltem os visitantes para fora!"

Gary Barreto não queria perder tempo com Hugo Lins e simplesmente gesticulou.

Imediatamente, quatro ou cinco seguranças entraram com passos firmes, com uma postura bastante assertiva, prontos para expulsar Hugo Lins e os outros.

"Me solte! Eu conheço o Senhor Mariano, eu quero vê-lo."

"Senhor Mateus, há um mal-entendido aqui, por favor, escute."

Hugo Lins empurrou os seguranças e ainda tentou se explicar para Gary Barreto.