Espada Divina do Amor romance Capítulo 547

"Não se deve falar sem pensar."

"De qualquer maneira, José era um homem de honra."

"Você não pode simplesmente sair falando qualquer coisa sobre ele."

Bernardo franzia levemente a testa e repreendia.

"É isso aí, pai", concordou Hugo Lins com um sorriso mordaz, o desprezo brilhando em seus olhos.

A família Lins estava prestes a engolir inteiramente os negócios de José, que diferença fariam outras questões?

"Então, isso significa que a Família Camarillo logo virá até nós para falar sobre uma aliança matrimonial, não é?"

Bernardo também sorriu friamente, sentindo-se extremamente satisfeito.

Ele não esperava que o plano de absorver a Família Camarillo, que havia sido adiado por outros assuntos, fosse ajudado pelo Grupo Maravilhoso, que inadvertidamente empurrou a Família Camarillo para o lado dos Lins.

Isso fez com que Bernardo achasse que o Grupo Maravilhoso era um tanto presunçoso.

"Com certeza, aposto que aquele inútil do Fernando Camarillo vai me ligar em breve."

Hugo Lins riu e casualmente colocou o celular sobre a mesa.

"Se a Família Camarillo não resolver as coisas com o Grupo Maravilhoso, estarão acabados."

"Portanto, somos a única salvação deles."

"Quando vierem a nós para falar sobre a aliança matrimonial, não precisamos aceitar imediatamente."

"Devemos fazê-los implorar pela Família Lins."

Bernardo passou a mão pelo queixo, sua voz soando cada vez mais sombria.

"Haha, pai, pode deixar."

"Estou curioso para ver se essa Violeta Camarillo ainda vai se fazer de distante comigo."

Hugo Lins bufou friamente e, após pensar um pouco, levantou o olhar para Bernardo.

"Pai, mas se realmente nos aliarmos à Família Camarillo, estaremos definitivamente nos opondo ao Grupo Maravilhoso."

"Você acha que isso é uma boa ideia?"

Embora Hugo Lins não fosse muito estudado, ele estava ciente do poder do Grupo Maravilhoso, o que inevitavelmente o preocupava.

"Não se preocupe."

"De qualquer forma, o Grupo Maravilhoso nunca gostou da nossa família Lins."

"Mas não é que eu realmente temo eles. Contanto que controlemos todos os recursos da Família Camarillo."

"Com a união das duas famílias, mais o apoio que temos da nossa rede de contatos ao longo dos anos e a ajuda do Sr. Ramos, o Grupo Maravilhoso, por mais forte que seja, não poderá nos fazer mal algum."

A voz de Bernardo transbordava uma confiança imensa.

"Hahaha! Perfeito! Maravilhoso!"

Ao ouvir isso, Hugo Lins não pôde conter sua alegria e soltou uma gargalhada.

Agora, era só esperar a Família Camarillo vir pedir a aliança matrimonial, e então a família Lins poderia ascender e se tornar uma das famílias mais poderosas do Rio de Janeiro.

"Buzz, buzz, buzz!"

Nesse momento, o celular de Hugo Lins, em cima da mesa, começou a vibrar.

"Pai, olhe, Fernando Camarillo já está ligando."

Hugo Lins pegou o celular e viu quem era, seu sorriso se tornando ainda mais amplo.

"Alô, aqui é Hugo Lins."

Com um ar de triunfo, Hugo atendeu a chamada.

"Senhor Hugo, aqui é Fernando Camarillo, eu resolvi a situação."

Fernando Camarillo hesitou por um segundo antes de falar com cautela.

"Resolver o quê, que assunto?"

Hugo Lins, ao ouvir isso, ficou atônito, sem conseguir reagir imediatamente.

"A questão entre a Família Camarillo e o Grupo Maravilhoso foi resolvida pela Violeta Camarillo."

"O Grupo Maravilhoso não vai mais se opor à nossa Família Camarillo, e minha avó também disse que não vai mais forçar a Violeta Camarillo a ficar com você..."

Fernando Camarillo baixou a voz e relatou a situação para Hugo Lins com precisão.

"O quê??"

Hugo Lins finalmente entendeu o que Fernando Camarillo queria dizer.

Ele arregalou os olhos em choque, uma expressão de surpresa no fundo de seu olhar.

Sua expressão mudou drasticamente, e ele ficou paralisado no lugar.

"Como assim?"

Vendo a reação de Hugo Lins, Bernardo franziu a testa levemente, sentindo um mau presságio.

Mas Hugo Lins, naquele momento, não tinha tempo para prestar atenção nele, levantou-se abruptamente e gritou ao telefone: "Você tem coragem de me enganar?"

"Senhor Hugo, onde eu teria coragem de enganar o senhor?"