Espada Divina do Amor romance Capítulo 554

No escritório, reinava o silêncio.

Aqueles que antes reclamavam ruidosamente, exigindo uma explicação do entrevistador, agora estavam todos imersos em silêncio.

"O que você acha que eu deveria significar?"

Alexander, acomodado em sua cadeira giratória, observava com tranquilidade o jovem à sua frente.

O rosto do jovem ficou vermelho de vergonha e ele não pôde evitar de baixar a cabeça.

"Vocês têm algum problema com isso?"

Alexander cruzou as mãos e as colocou lentamente sobre a mesa.

Quando ele fez essa pergunta, mais uma vez todos baixaram a cabeça em uníssono.

Finalmente, entenderam o significado daquela frase dita anteriormente pela assistente.

A integridade é muito importante.

Apenas por causa da maneira como eles haviam ridicularizado e desprezado Alexander antes, ele certamente não os contrataria!

A garota chamada Paula, que também havia seguido o grupo, viu Alexander sentado atrás da mesa do escritório.

E ela finalmente entendeu tudo.

Não era de admirar que ela, uma novata no mundo corporativo, se destacasse entre os veteranos e fosse escolhida.

Afinal, tudo havia sido planejado por Alexander.

"Obrigada."

De trás da multidão, Paula olhou para Alexander e agradeceu silenciosamente em seu coração.

"Se não têm mais nada a dizer, podem ir."

Alexander acenou com a mão, dispensando a todos sem cerimônia.

Embora relutantes, ninguém ousou se comportar de maneira imprudente na Group Maravilhoso.

Eles não eram donos de empresa e, portanto, não temiam retaliação da Group Maravilhoso.

Mas estavam bem cientes que, se ofendessem gravemente a Group Maravilhoso, não teriam um bom destino.

Uma palavra da Group Maravilhoso e as grandes empresas de Cidade Rio talvez não se atrevessem a contratá-los.

Então, após alguns segundos de silêncio, todos se prepararam para sair.

"Esperem!"

Mas, nesse momento, Francisco se levantou com um sorriso sarcástico.

Ele acabara de terminar uma ligação e parecia muito confiante.

Pois seu tio, ao saber do assunto, havia voltado correndo para casa.

Ele estava decidido a buscar justiça para seu sobrinho.

"De que vocês têm medo? Por que não podemos ter uma opinião?"

"Vocês da Group Maravilhoso realizaram um processo seletivo, mas nem chegaram a nos conhecer direito e já decidiram a posição baseando-se em seus próprios critérios."

"Temos razões para suspeitar que há algo de errado com o processo seletivo da Group Maravilhoso!"

Francisco disse com um sorriso frio, como se tivesse algo contra Alexander.

"Sim! Há algo errado!"

"Eu também suspeito de que há algo errado."

Assim que Francisco tomou a iniciativa, outros começaram a falar.

"Não precisam suspeitar."

Quando todos pensaram que Alexander daria alguma desculpa, ele balançou a cabeça e sorriu levemente.

"Não precisam suspeitar, é verdade."

"Sim, há algo por trás, e daí?"

Foi neste momento que uma gargalhada irônica ecoou do lado de fora.

Logo após, um homem de quarenta e poucos anos entrou com um olhar de desprezo.

Trajando um terno elegante, com uma silhueta levemente robusta, seguido por um homem de preto forte e imponente.

Esse homem era o tio de Francisco, Rafael.

"Gerente Rafael, você está sempre viajando a negócios e pode não estar por dentro de tudo."

"Melhor não se meter nesse assunto hoje."

A assistente que estava na porta tentou impedir Rafael de se envolver.

Claro, ela estava se referindo à identidade de Alexander.

Mas Rafael havia voltado especialmente para defender a justiça para Francisco.

Como ele poderia recuar por causa de um simples aviso da assistente?

"Sai da frente!"

O homem de preto atrás de Rafael franziu a testa e afastou o braço da assistente.

"Tio, estou aqui."

Francisco chamou, em seguida, olhou para Alexander com um sorriso irônico.

Rafael, com as mãos nas costas e repleto de confiança, avançou calmamente.

Ao verem a placa no peito de Rafael e o cargo que representava, todos mostraram respeito.

"Acabei de ouvir alguém dizendo que ele manda na Group Maravilhoso?"

"Foi engano meu ou realmente tem alguém tão ousado aqui?"

Rafael, com as mãos atrás do corpo, perguntou com um ar teatral.