Espada Divina do Amor romance Capítulo 564

"Essa senhora, o que está acontecendo?"

Após dois segundos de silêncio, Alexander tomou a iniciativa e perguntou.

"Senhor Alexander, a situação dela é igual à da Dona Camarillo."

"O filho dela está servindo nas forças armadas e não pode ficar ao lado dela com frequência. Ela já estava doente e, com a saudade, a situação se agravou."

"Se o senhor não intervir, ela não terá mais dois dias de vida."

O tom do médico carregava um profundo desânimo.

Alexander manteve-se quieto por um breve momento e depois suspirou levemente.

Ele poderia ignorar os outros.

Mas essa senhora, ele tinha que ajudar.

O descendente dela se alistou, abandonando o conforto do lar para proteger a nação.

Alexander também tinha sido um soldado e não conseguia ficar indiferente.

Os soldados, mesmo que não estivessem no mesmo setor, eram camaradas.

Para Alexander, as famílias desses guerreiros mereciam cuidado.

"Estou a caminho."

Dito isso, Alexander desligou o telefone, pegou as chaves do carro e dirigiu-se ao hospital.

...

No Hospital Rio, fora da sala de terapia intensiva.

O médico que tinha ligado para Alexander esperava ansiosamente no corredor.

Na entrada, havia um homem e uma mulher.

A mulher parecia ter pouco mais de trinta anos e tinha os olhos inchados de tanto chorar.

O homem ao lado, provavelmente seu marido, tentava confortá-la em voz baixa.

Além disso, havia alguns especialistas médicos em uma sala ao lado, discutindo um plano de tratamento.

"O que vamos fazer, o que vamos fazer?"

"Não há nada que o hospital possa fazer?"

"Por favor, salvem minha mãe, meu irmão vai ser eternamente grato!"

A mulher agarrou o braço de um dos médicos, sua voz rouca pela insistência.

Mas os médicos apenas balançavam a cabeça e suspiravam.

Eles eram médicos, mas não eram milagreiros!

Havia doenças que eles não podiam curar, pessoas que não podiam salvar.

"Senhora Andreia Ramos, por favor, acalme-se."

"Eu conheço um médico muito habilidoso, ele certamente pode ajudar."

Dr. Pacheco se aproximou e tentou tranquilizá-la gentilmente.

"O que você está falando?"

Um dos médicos-chefes olhou para Dr. Pacheco com ceticismo.

Todo o hospital não tinha solução e agora Dr. Pacheco estava fazendo promessas vazias?

Como eles explicariam se a senhora não fosse salva?

"Diretor, na última vez o Dr. Qin..."

Dr. Pacheco começou a explicar, mas foi interrompido pelo médico-chefe.

"Chega, estamos discutindo um plano de tratamento."

"Meu sobrenome é Acosta."

Alexander lançou um olhar ao chefe dos médicos e disse baixinho.

"Sobrenome Acosta?"

O chefe dos médicos, surpreso por um momento, franzia a testa sem conseguir conter-se.

Na cidade do Rio, recentemente, um médico com o sobrenome Acosta foi apelidado de Dr. Acosta.

Talvez o cidadão comum não soubesse muito a respeito, mas eles, que faziam parte da comunidade médica, certamente tinham ouvido falar.

Seria este jovem à sua frente o Dr. Acosta?

"Você tem certeza do que está falando?"

O chefe dos médicos pensou por alguns segundos, ainda incrédulo.

No entanto, a situação da velha Sra. Ramos era urgente e, sem um tratamento eficaz, provavelmente não sobreviveria.

Melhor tentar algo do que nada.

"Só posso dizer depois de examinar."

Alexander não se comprometeu totalmente.

"Senhora Ramos, que tal deixarmos o Sr. Alexander tentar?"

Após hesitar por alguns segundos, o chefe dos médicos finalmente se virou e sugeriu.

"Tentar? Vocês estão tratando minha mãe como cobaia?"

"De jeito nenhum! Eu não concordo!"

"Ele tem licença médica? Ele tem experiência clínica?"

Andreia Ramos apontou para Alexander, lançando uma série de perguntas ao médico.