Espada Divina do Amor romance Capítulo 592

"Muito bem."

"Vou conversar com cada um de vocês individualmente."

Alexander exibia um sorriso irônico e, em seguida, seu olhar se suavizou.

Mas muitos na plateia desdenhavam.

Se fosse Hugo Lins a falar assim, certamente teriam medo.

Mas Alexander era apenas um recém-recuperado aleijado, sem qualquer status ou conexões na Cidade Rio.

O que haveria para temer?

Portanto, ninguém realmente sentiu medo.

Alexander notou o desprezo nos olhos das pessoas, mas não disse mais nada.

No momento, o mais urgente era resolver a situação com Violeta Camarillo.

"Alexander, é mesmo você?"

Violeta Camarillo mal podia acreditar, parecia que estava sonhando.

"Sou eu."

Alexander virou-se e seu rosto se iluminou com um sorriso. Era como se fosse outra pessoa, tão diferente da aura intimidadora de antes.

"É você, é realmente você..."

Violeta Camarillo murmurou para si mesma, e então ficou paralisada no lugar.

"Não tenha medo, estou aqui, ninguém vai te obrigar a fazer algo que você não quer."

Alexander sorriu para Violeta Camarillo com um olhar caloroso e um tom de voz firme.

"Ótimo!"

Violeta Camarillo concordou instintivamente, aproximando-se mais de Alexander.

Esse gesto dispensava explicações.

Qualquer um poderia ver que Violeta Camarillo gostava de Alexander.

Se tivesse que escolher entre Alexander e Hugo Lins, Hugo certamente seria o descartado.

"Haha..."

No entanto, Hugo Lins apenas sorria friamente, sem se importar.

Gostar?

Será que gostar é suficiente para ficarem juntos?

Nas alianças matrimoniais das famílias tradicionais, o que mais importa é a igualdade social.

A família Lins da Cidade Rio é uma família renomada.

E com um grande potencial.

E Alexander, o que ele tem?

A família Camarillo certamente não permitiria que Violeta Camarillo se casasse com alguém como Alexander, um inútil sem nada a oferecer.

"Alexander, já acabou a encenação, não acha que é hora de se mandar?"

Hugo Lins virou-se lentamente para Alexander e perguntou.

No palco, Alexander e Hugo Lins, cada um vestindo ternos pretos e brancos, formavam um contraste nítido.

Como se fossem inimigos predestinados.

"Se eu não te dou atenção, você realmente começa a se achar o protagonista, não é mesmo?"

"Se eu quisesse te tocar, você aguentaria sequer um tapa meu?"

Alexander lançou um olhar a Hugo Lins, cheio de ironia.

"Você!"

Hugo Lins se espantou por um instante e, em seguida, seu rosto se cobriu com um sorriso desdenhoso.

"No passado, eu te via como um deficiente e não queria rebaixar ao seu nível."

"Mas agora, tente me tocar para você ver?"

Hugo Lins estendeu a mão e apontou para o próprio peito, cheio de desprezo.

E o público abaixo também o encarava com sorrisos zombeteiros.

Alexander estava sendo realmente presunçoso.

Mas até a presunção tem limite.

A família Lins da Cidade Rio não era uma força menor, e a honra deles era algo extremamente importante.

Não importava se Alexander era um pobre coitado sem status ou conexões – mesmo os filhos das famílias tradicionais da Cidade Rio não ousariam levantar a mão contra Hugo Lins na frente de tantas figuras proeminentes locais.

Caso contrário, estaria declarando uma inimizade mortal.