Espada Divina do Amor romance Capítulo 653

E finalmente, a grande pedra que pesava no coração de Galeno e Andreia Ramos caiu ao chão.

Andreia Ramos, mais uma vez, tentou se ajoelhar perante Alexander em sinal de gratidão, mas foi novamente sustentada por ele.

Galeno, ao lado da cama, observava a respiração tranquila da senhora Ramos e seus sinais vitais estabilizados, saiu do quarto com sentimentos misturados.

"Quando o Bernardo chegar, não mencionem nada sobre o Dr. Acosta", instruiu Galeno ao olhar para Andreia Ramos e os demais presentes.

Embora não compreendessem completamente as intenções de Galeno, todos concordaram.

Após deixar essas instruções, Galeno caminhou lentamente para fora do quarto, aproximando-se de Alexander.

"Senhor... Eu gostaria de ter uma conversa com você", disse Galeno, encarando Alexander e falando entre dentes.

Alexander assentiu levemente e começou a caminhar em direção à saída.

...

No Café Espécime.

Sentados um diante do outro em uma sala reservada, estavam Alexander e Galeno.

Mauro e Félix permaneciam atrás de Alexander, enquanto Galeno estava sozinho, demonstrando sua sinceridade.

Ainda não estavam no ponto de discutir assuntos sérios ao redor de uma mesa de bar, então um café como esse era o lugar mais apropriado.

"Comandante Acosta, por favor, aceite este chá."

Galeno preparou o chá para Alexander e então se levantou lentamente.

Ele não se sentia à vontade para sentar-se diante de Alexander sem permissão.

"Sentem-se", disse Alexander com uma palavra, e Galeno, sem ousar desobedecer, finalmente sentou-se.

Com um olhar complexo voltado para Alexander, Galeno tinha muito o que dizer, mas não sabia como começar.

"Comandante Acosta, obrigado. Obrigado por salvar minha vida", disse Galeno, sentado ereto e com um olhar sério.

"Foi um pequeno esforço", respondeu Alexander casualmente enquanto levantava sua xícara de chá.

"Mas para mim, Galeno, foi um grande favor."

"Você é o benfeitor de toda a minha família!"

Embora soubesse que não deveria contestar as palavras de Alexander, a retidão de Galeno o fez expressar sua gratidão.

"Que bom que a senhora está bem", Alexander colocou sua xícara de chá de volta na mesa, respondendo.

"Comandante Acosta, quando minha irmã me ligou, você disse para eu levá-lo comigo."

"Isso significa que você já sabia que a pessoa que estava salvando era minha mãe, mas por que você não me disse?"

Galeno perguntou, mordendo levemente os lábios, a pergunta que mais queria fazer.

"Mesmo que eu, Alexander, tenha caído em tempos difíceis, eu não iria me rebaixar a usar tal situação como um meio para chantagear alguém."

"Salvar ou não salvar alguém não depende de quem ela é."

"Se você decide me seguir ou não, é uma escolha sua."

"Salvar alguém é um ato meu e não algo que eu usaria como moeda de troca para forçá-lo a me seguir."

Com essas palavras de Alexander, Galeno assentiu vigorosamente, sentindo uma profunda admiração.

Se Alexander tivesse usado isso para forçar Galeno, sua única opção seria segui-lo.

Mas isso faria com que Galeno nunca realmente o respeitasse de coração.

No entanto, Alexander não fez tal coisa, levando Galeno a sentir que não poderia desapontar esse favor.

"Comandante Acosta, o que você quer que eu faça?", perguntou Galeno, com os punhos cerrados sobre os joelhos, abaixando a cabeça.

Na verdade, ele não sabia o que fazer a seguir, por isso esperava que Alexander pudesse orientá-lo.

"Segue o coração, e deixa o destino fazer o resto."

Alexander lançou um olhar a Galeno, mas deixou a decisão nas mãos dele.

Após essas palavras, um longo silêncio tomou o quarto.

E Alexander não tinha pressa, esperando pela resposta de Galeno.

...

Naquele momento.

No quarto do hospital.