Espada Divina do Amor romance Capítulo 669

"Não sei se você ainda se lembra."

"Houve uma vez, a Família Camarillo se reunindo para um jantar no hotel."

"Eu disse, vocês da Família Camarillo fariam melhor em rezar para que eu, Alexander, nunca me levantasse."

Alexander assoprou suas unhas, e depois guardou o cortador, levantando-se lentamente.

"Shhh!"

Elsa e Sra. Camarillo, junto com os empregados da casa, recuaram dois passos em uníssono.

Foi um movimento feito sem pensar, puramente instintivo.

Isso mostrava que agora elas tinham um medo genuíno de Alexander.

Mesmo que elas não admitissem verbalmente, seus corpos revelavam a verdade.

"Me diga, o que você acha que é?"

"Ousando interferir no que tenho a fazer?"

Alexander estava no degrau mais alto, olhando de cima para Fernando Camarillo.

"Você! Eu te digo!"

"Antes, eu te poupava por causa da sua deficiência."

"Considerando você meio que um membro da Família Camarillo, eu te dei um pouco de consideração."

"Agora que você cortou laços com a Família Camarillo, se eu disser para te bater, eu te bato, se eu disser para acabar com você, eu acabo!"

Fernando Camarillo se levantou e recuou para trás das mais de vinte pessoas que trouxe, antes de apontar para Alexander e amaldiçoá-lo.

"Vamos, acabe comigo."

Alexander abriu os braços, com uma expressão calma.

"Avancem!"

"Os dois, acabem com todos eles! Não importa se vivos ou mortos!"

"Invasão de propriedade privada, ainda por cima agressão ao dono, matar vocês seria legítima defesa!"

Ao comando de Fernando Camarillo, mais de vinte jovens sacaram cassetetes de aço das cinturas.

"Avancem!"

Mais de vinte homens avançaram como uma enxurrada em direção a Mauro.

Vendo esta cena, Fernando Camarillo sorriu maliciosamente, e Elsa e Sra. Camarillo também exibiram um sorriso de desprezo.

Mesmo que Mauro fosse habilidoso, o que ele poderia fazer?

Dois punhos não podem combater quatro mãos!

Agora ele estava sozinho contra mais de vinte homens jovens e fortes, cada um armado com um cassetete de aço.

Eles não acreditavam que Mauro pudesse superar esses homens.

Hoje, tanto Mauro quanto Alexander definitivamente seriam derrotados.

"Daqui a pouco, você vai se ajoelhar, pedir perdão e depois rastejar para fora."

Somente Alexander tinha o privilégio de fazer Mauro, esse Comandante de três estrelas, se dedicar voluntariamente ao papel de guarda-costas.

Depois de dois anos, parecia que ele tinha reencontrado aquela sensação de outrora.

Nesse momento, a aura de Mauro estava a todo vapor, seus olhos cheios de espírito de luta pareciam conter uma autoridade infinita.

Fernando Camarillo e os outros estavam bastante confusos.

Quem era Mauro, afinal?

Sua aura era tão poderosa, certamente não era uma pessoa comum.

Mas por que ele estaria tão disposto a ser um capanga ao lado de Alexander?

Justo quando Fernando Camarillo estava pensando nisso, viu Mauro estender a mão de repente, agarrando o pulso de um jovem num instante.

Em seguida, com um torcer do pulso, o jovem sentiu dor na palma da mão, fazendo com que o cassetete que segurava caísse.

"Shh!"

Mauro pegou o cassetete firmemente em sua mão.

"Clang!"

Sem nem olhar, ele usou o cassetete para bloquear o ataque de outro jovem à sua esquerda.

"Smack!"

Com um golpe forte do cassetete, atingiu o lado do rosto de um jovem com tanta força que o lançou voando.