Espada Divina do Amor romance Capítulo 673

Se soubessem desde o início que Alexander tinha um background tão sólido, jamais teriam se metido nessa confusão.

De qualquer forma, a história ainda não tinha terminado, e eles definitivamente precisavam acertar as contas com Fernando Camarillo.

Quando aquelas pessoas se foram, Serrano acenou com a mão, e mais de duzentas pessoas dispersaram, ficando espalhadas pelo quintal da mansão.

Aguardando as ordens de Alexander.

Fernando Camarillo e Elsa, entre outros, ficaram em silêncio absoluto, sem ousar fazer sequer um ruído.

"Vocês ainda podem chamar mais gente."

Alexander se recostou na cadeira, falando com uma calma impressionante.

Fernando Camarillo e os demais permaneceram em silêncio.

Chamar mais gente?

Quem mais eles poderiam chamar agora?

Naquela sociedade, havia três caminhos para resolver problemas: dinheiro, influência no mundo do crime e no sistema legal.

Alexander não estava ali pelo dinheiro ao defender a família Farias Oliveira.

Quanto ao submundo, a relação próxima de Alexander com uma figura como Serrano tornava inúteis os contatos de Fernando Camarillo.

A única esperança era alguém da Câmara Municipal do Rio intervir contra Alexander.

E era exatamente isso que Fernando Camarillo esperava.

Embora soubesse que Alexander tinha seus contatos dentro da Câmara Municipal, a Família Camarillo também não estava sem recursos.

O mais importante era: Alexander tinha invadido uma propriedade privada e agredido a segurança da família de Elsa.

Invasão de domicílio, perturbação da paz e agressão intencional - Fernando não podia acreditar que não seria capaz de responsabilizar Alexander.

Alexander notou a mudança de expressão em Fernando Camarillo.

Parecia que Fernando realmente não tinha desistido!

Nesse caso, Alexander não se importava de esperar mais um pouco.

Se não desse uma lição definitiva em Fernando Camarillo hoje, problemas futuros seriam inevitáveis.

Durante seu conflito comercial com a família Lins, ele preferiria não ter a Família Camarillo causando problemas.

Dez minutos se passaram.

Mais dois carros chegaram, com placas especiais que se diferenciavam claramente das comuns em cor e design.

Um homem de meia-idade em traje formal, seguido por um homem e uma mulher como seus assistentes, entrou no pátio da mansão.

"Sr. Rocha, que bom que o senhor veio!"

Fernando Camarillo, ao ver quem chegava, iluminou-se e foi ao encontro para cumprimentá-lo.

"Sr. Alexander, esse homem pode ser problemático."

Serrano franzia ligeiramente a testa e sussurrava ao lado de Alexander.

Esse homem de meia-idade era Benício Rocha, que, em termos de posição, estava acima mesmo de cargos como o de Valerio Terra na Câmara Municipal.

Valerio gerenciava um departamento com muitas e variadas responsabilidades.

Já Benício Rocha era responsável especificamente pela segurança pública do Rio.

Mesmo para alguém do calibre de Serrano, no mundo subterrâneo, seria menor diante dele.

"Senhor Rocha, você tem que fazer justiça para nós!"

"Serrano e esses homens são reforços chamados por Alexander!"

"Ele até ameaçou destruir a nossa família!"

A mãe de Elsa, Senhora Camarillo, girou os olhos e, de repente, avançou um passo, começando a se lamentar para Benício Rocha.

"Serrano, eu não estive procurando vocês e o Senhor Ernani para conversar nos últimos dias, certo?"

"Vocês estão se achando demais, é?"

"Fazer negócios legítimos, eu não me meto, mas o que vocês estão fazendo agora?"

Benício Rocha resmungou friamente, olhando para Serrano.

"Isso..."

Serrano baixou a cabeça, sem conseguir falar.

Vendo isso, Fernando Camarillo e Elsa exibiram um sorriso triunfante em seus rostos.

Alexander e Serrano, que até agora se mostravam tão arrogantes, por que perderam a audácia na presença de Benício Rocha?

Serrano, diante de Benício Rocha, parecia um rato que viu um gato, nem ousando falar alto.

"Agora, leve seus homens e saia daqui imediatamente."

"Caso contrário, chamarei alguém para convidá-los a passar um tempo 'agradável' conosco."

Benício Rocha lançou um olhar para Serrano, dizendo calmamente.