Espada Divina do Amor romance Capítulo 706

“Falando claramente, ser enganados é um problema nosso, e as dívidas que acumulamos precisam ser pagas integralmente.”

“Portanto, nossa crise atual continua sem solução.”

Após essas palavras do departamento jurídico, todos baixaram a cabeça em desalento.

O coração de Bernardo estava ainda mais pesado, como se jogassem sal em uma ferida aberta.

Ele entendia tudo isso muito bem.

Os cobradores não se importavam com o que a família Lins havia passado.

“Seu inútil! Você é um idiota ou o quê?”

Bernardo, consumido pela raiva, agarrou Hugo Lins e lhe deu um tapa forte no rosto.

“Você não viu que havia algo errado com eles?”

“De que adianta você para mim, me diga?!”

Bernardo segurou Hugo Lins, desferindo-lhe vários tapas seguidos.

No escritório, o som de tapas ressoava um após o outro.

Hugo Lins ficou atordoado, com sangue escorrendo do nariz.

“E vocês? São todos inúteis?”

“Era para seguirem ele, e só servem como enfeite?”

Bernardo então se virou para os outros que acompanharam Hugo Lins na assinatura do contrato.

“Sr. Lins, nós sentimos que algo estava errado.”

“Mas o Sr. Hugo disse que estava tudo bem...”

“Antes mesmo de podermos dizer algo, ele já havia assinado e transferido os fundos.”

Essas pessoas não deixaram Bernardo repreendê-las sem se defenderem.

E Hugo Lins não tinha o que dizer.

Afinal, era a verdade.

Ele pensou que, finalizando esse negócio, estaria fazendo um bem para a empresa.

Bernardo sempre o criticava por não aprender nada de valor, mas ele queria provar que poderia realizar algo significativo.

No entanto, o resultado foi desastroso.

“Idiota! Idiota!”

Bernardo não conseguiu se conter e cuspiu sangue, apoiando-se na mesa com o rosto pálido.

“Presidente!”

Todos tentaram ajudá-lo, mas Bernardo os afastou.

“Vão embora! Todos vocês, fora!”

Bernardo gritava com eles, como se estivesse enlouquecido.

Eles trocaram olhares e tiveram que sair rapidamente do escritório.

Ficar ali só faria com que Bernardo os atacasse ainda mais.

Depois que todos saíram, Bernardo respirou fundo várias vezes, tentando se acalmar.

Mas como ele poderia ficar calmo?