Espada Divina do Amor romance Capítulo 712

No entanto, Bernardo apenas pensou por alguns segundos antes de acenar despreocupadamente novamente com a mão.

"Eu sei o que vocês estão preocupados."

"Vocês estão preocupados que o Alexander vai tirar dinheiro do Grupo Maravilhoso e comprar essa terra, certo?"

"Não se esqueçam, o contrato que eu fiz o Ernani assinar diz que, se no final essa terra acabar nas mãos do Grupo Maravilhoso, isso seria considerado uma violação do contrato."

"Então, de que adianta o Alexander conseguir essa terra? Sem fundos para o desenvolvimento subsequente, ele vai acabar preso com ela."

Bernardo sorriu friamente, o rosto cheio de satisfação.

Ele achava que seu plano era matar dois pássaros com uma cajadada só.

Vendo Bernardo tão confiante, a assistente e o executivo da empresa também não disseram mais nada.

......

No Palácio Tangará.

Bernardo mal tinha saído, e Alexander já chegava com Mauro.

"Senhor Alexander."

Ernani se levantou imediatamente, saudando Alexander respeitosamente.

"Vamos lá."

Alexander acenou levemente, sinalizando para Mauro pegar o contrato.

Ernani, claro, não ousava dizer nada, apressando-se em entregar o contrato e preparar-se para assinar.

Embora soubesse que, se vendesse essa terra para outra empresa, ou para o Grupo Maravilhoso, ele ganharia um enorme lucro.

Mas, mesmo que tivesse dez vezes mais coragem, ele não ousaria roubar algo de Alexander.

Ele nem mesmo ousava ter esse tipo de pensamento.

Em menos de cinco minutos, a autorização para o desenvolvimento da terra foi transferida para o nome de Alexander.

Quanto ao restante dos procedimentos, com Guilherme ajudando, não havia nenhuma dificuldade.

"Bernardo, esse velho astuto."

Mauro, segurando o contrato, estava profundamente comovido.

Alexander sempre agiu discretamente, nunca tornando pública sua identidade como o verdadeiro líder por trás do Grupo Maravilhoso.

Agora, isso finalmente teve um grande efeito.

Se Bernardo soubesse que o Grupo Maravilhoso era de Alexander, se soubesse que Ernani também estava sob o comando de Alexander, ele nunca teria vendido a terra para Ernani, certo?

Mas, neste mundo não existe "se".

Bernardo não imaginaria que, logo após deixar o Palácio Tangará e antes mesmo de voltar para a empresa, a posse da terra já havia mudado, agora nas mãos de Alexander.

Nesse momento, Bernardo ainda estava aliviado.

Agora, a empresa Lins tinha conseguido o financiamento.

Bernardo imediatamente negociou com alguns bancos para pagar uma parte do dinheiro.

O restante foi todo investido nas ações da empresa Lins, disponível para negociação pelos acionistas.

Enfim, o bilhão em dinheiro que ele conseguiu de Ernani foi rapidamente esbanjado por Bernardo.

Bernardo desligou o projetor e sentou-se para dizer.

"Sim!"

Todos concordaram em uníssono.

Quando todos tinham saído, Hugo Lins olhou para Bernardo com hesitação.

"Tem mais alguma coisa?"

"Parece que você está escondendo algo de mim."

Conhecendo o filho como ninguém, Bernardo finalmente percebeu a inquietação de Hugo Lins.

"Pai... eu disse para alguns amigos comprarem nossas ações, prometendo que ganhariam muito dinheiro."

"Mas eles perderam dinheiro e agora estão todos atrás de mim."

Hugo Lins mordeu os lábios, seus olhos cheios de arrependimento.

Naquele momento, ele estava bêbado e acabou dizendo o que não devia.

Quando a ressaca passou, o arrependimento foi imenso, mas já era tarde demais.

"Você causou esse problema, agora resolva."

Bernardo resmungou friamente, sem dar muita importância ao assunto.

Os amigos de Hugo Lins, que conhecia, eram apenas filhinhos de papai, o que eles poderiam fazer?

Por isso Bernardo não levou a sério as palavras de Hugo Lins.