Espada Divina do Amor romance Capítulo 721

Abel, sem outra opção, balançou a cabeça e fez algumas ligações.

Contudo, ele não mencionou Alexander, apenas comentou que alguém o aconselhou a não investir nas empresas Lins.

E, como Abel já esperava, o resultado foi exatamente o previsto.

As pessoas expressaram sua incompreensão e afirmaram que continuariam a investir.

Abel não pôde insistir mais, afinal, tentar dissuadir alguém de investir é como cortar sua fonte de renda!

Interferir na fonte de renda de alguém é tão grave quanto atentar contra a vida de seus pais, e ele definitivamente não se atreveria a tanto.

Assim, com exceção das Empresas Farmacêuticas de Oliveira, todos acabaram se associando às empresas Lins.

Somente Abel, sob estrita vigilância do Sr. André, ficou cheio de frustração sem ter onde desabafar.

...

No Rio de Janeiro, no Grupo de Acosta.

Era uma empresa recém-fundada.

Localizada em um edifício comercial não muito distante do Grupo Maravilhoso.

O representante legal da empresa era Alexander.

Detentor de cem por cento das ações.

Era uma empresa fundada e totalmente controlada por Alexander.

Diferente das ações ousadas do Grupo Maravilhoso, o Grupo de Acosta mantinha um perfil extremamente baixo, quase passando despercebido.

Ninguém sequer imaginaria que o Grupo de Acosta teria alguma relação com o Grupo Maravilhoso.

Dentro da empresa, Alexander pôs o telefone de lado e observou o intenso fluxo de veículos na rua.

"Comandante-chefe, as empresas Lins conseguiram uma grande fortuna com essa manobra..."

Mauro, que estava ao seu lado, fez um comentário baixo para Alexander.

Ele não sabia se Alexander havia previsto essa situação em seu plano.

Ao ver as empresas Lins atraindo grandes investimentos, Mauro começou a se sentir ansioso.

Originalmente, o plano de Alexander era cortar a fonte de financiamento da família Lins, deixando-os sem saída.

Mas agora, com a manobra audaciosa das empresas Lins, atraindo investimentos de várias companhias.

Incluindo investimentos significativos da Família Camarillo do Rio de Janeiro.

Isso poderia significar que o plano anterior de Alexander seria completamente inútil?

Com tanto capital, a família Lins não enfrentaria mais crises financeiras!

"Por que a pressa?"

"A autorização de desenvolvimento está em nossas mãos."

Alexander fez um gesto com a mão, afastando-se da janela e voltando a se sentar à sua mesa.

"Comandante-chefe, o senhor quer dizer que, se divulgarmos isso, o plano de captação de recursos da família Lins falhará por si só?"

Mauro se iluminou com a ideia, finalmente entendendo.

Mas Alexander rapidamente fez um gesto negativo com a mão.

"De jeito nenhum, não façamos isso."

"Vamos esperar um pouco mais, até que eles estejam fartos."

Alexander acenou com a cabeça e abriu o arquivo, observando por um momento.

"Ha ha..."

Após ler o documento, Alexander exibiu um sorriso.

"Bernardo, de fato, fez o financiamento em seu próprio nome."

Alexander, mais uma vez, havia calculado corretamente o plano de Bernardo.

A vida é como um jogo de xadrez.

Ele já havia previsto os próximos movimentos de Bernardo antes mesmo de fazer o seu.

E Bernardo realmente não decepcionou Alexander.

"Está bem, vamos dar a eles todo o tempo que precisarem para conseguir o financiamento."

"Quanto mais, melhor."

Alexander se recostou lentamente na cadeira, um brilho malicioso passando por seus olhos.

O sorriso confiante em seus lábios fez Mauro sentir um calafrio.

Quando estavam no noroeste, em meio aos militares, sempre que Alexander exibia esse sorriso, os inimigos que enfrentavam logo pagavam um preço terrivelmente alto.

Dois anos depois, Mauro viu novamente esse sorriso em Alexander.

Mas, diferente dos campos de batalha do noroeste, desta vez era um confronto comercial, sem sangue nem fogo.

O mercado é como um campo de batalha.

O resultado final para a empresa Lins era algo que Mauro não ousava prever agora.