Espada Divina do Amor romance Capítulo 730

"Eu vou demitir vocês!"

"Eu vou demitir vocês agora mesmo."

"Eu ainda sou o segundo maior acionista da empresa, eu tenho o direito de demitir vocês!"

Bernardo, furioso, batia na mesa e gritava sem parar.

"Minha gente, você acha que pode simplesmente demitir quem você quer?"

Com apenas uma frase, Alexander fez Bernardo congelar.

E aqueles sete ou oito homens de meia-idade, sem hesitar, foram para trás de Alexander e ficaram de pé.

"Sr. Lins, sendo o segundo maior acionista da empresa."

"Você não só negligenciou o bem da empresa, como também tomou decisões erradas que afetaram o desenvolvimento da empresa, trazendo impactos extremamente negativos."

"Nós, Sr. Alexander, vamos processá-lo de acordo com a lei."

Paula sacou uma folha de papel A4 e a balançou na frente de Bernardo, falando com um tom sério.

"Ah, processar-me."

"Depois de engolir minha empresa, você ainda quer me processar."

Bernardo riu, mas havia uma crueldade evidente em seu sorriso.

O combo de Alexander realmente o deixou sem chance de revidar.

Mas, assim, pensar que ele, Bernardo, simplesmente se daria por vencido, isso era absolutamente impossível.

"Parece que você ainda não aceitou."

Alexander, com uma postura relaxada, encostou-se na cadeira, parecendo completamente à vontade.

"Aceitar?"

"Alexander, você acha que venceu?"

"A empresa Lins, na verdade, já estava deficitária. Mesmo que passe para as suas mãos, o que você poderia fazer com ela?"

"Nos últimos dias, o colapso no mercado de ações da empresa Lins foi obra sua, não foi? E também, a aquisição dessas ações não deve ter sido barata, certo?"

"Gastar tanto em recursos humanos, materiais e financeiros para, no final, assumir uma empresa endividada e deficitária, se você quer, pode ficar com ela!"

Um sorriso frio cobria o rosto de Bernardo, e em seus olhos, havia um toque de loucura.

"Continue falando."

Alexander não estava nem um pouco apressado, dizendo isso a Bernardo.

"Eu sei, o que você quer é aquele terreno que a empresa Lins adquiriu, certo?"

"Mas, pode sonhar! A propriedade daquela terra está no meu nome pessoal, Bernardo!"

"Ou seja, não tem nada a ver com a empresa Lins."

"Agora mesmo, eu vou sair da empresa Lins e liquidar minhas ações."

"Você, Alexander, não vai ganhar nada com isso!"

Quanto mais Bernardo falava, mais animado ele ficava, e um sorriso satisfeito aparecia em seu rosto.

Como esperado, depois que ele terminou de falar, a expressão de Alexander mudou.

Inclusive os antigos acionistas da empresa também não esperavam que Bernardo tivesse guardado esse trunfo.

Ele usou o dinheiro da empresa, mas conseguiu os direitos de desenvolvimento daquela terra em seu nome pessoal.

Com isso, de fato, aquela terra não tinha mais nada a ver com a empresa Lins.

Hugo Lins, percebendo a expressão de Alexander, apressou-se em se aproximar de Bernardo e sussurrou cautelosamente.

"Fica quieto."

Bernardo respondeu com um resmungo frio.

Agora, ele estava confiante.

O direito de desenvolver aquele terreno estava agora nas mãos de Ernani.

E Bernardo já havia conseguido financiar mais de trezentos milhões de reais com aquele terreno.

Agora, ele só precisava dar cem milhões a Ernani para recuperar o direito de desenvolvimento do terreno.

E ainda teria duzentos milhões em caixa.

Além disso, possuindo o título de propriedade do terreno, ele poderia financiar mais duas ou três vezes no futuro.

Sem exagero, aquele terreno era uma mina de ouro!

Embora tivesse perdido a Empresa Lins, isso não era um grande problema.

Pois as companhias que investiram em Bernardo não o fizeram por causa da Empresa Lins, mas por causa do terreno.

Em outras palavras, com aquele terreno, a base de Bernardo estava segura.

"Se a montanha verde permanece, por que temer a falta de lenha?"

Com terra e dinheiro, eles poderiam se reerguer a qualquer momento.

E a atual situação deficitária da Empresa Lins, com certeza, faria Alexander se desesperar.

Assim, sem hesitar, Bernardo assinou o acordo de liquidação de ações.