Espada Divina do Amor romance Capítulo 756

Leandro e sua turma já tinham conseguido seguir a trilha até Alexander?

Galeno não tinha tempo para pensar demais, e muito menos podia hesitar.

“Senhor, eu sou o responsável por Cidade Rio.”

Galeno se esforçava para manter o tom de voz o mais calmo possível.

“Você sabe com quem Mauro costumava andar?”

A pessoa do outro lado da linha não percebeu a tensão em Galeno e perguntou novamente.

“Não tenho certeza, senhor.”

“Mas o senhor mencionou o noroeste, o Comandante-chefe de lá não era o Comandante Acosta?”

Galeno balançou a cabeça levemente, tentando uma abordagem sutil.

“Exato.”

“O noroeste era território do Comandante Acosta.”

“Mas isso é coisa do passado.”

O tom de voz do interlocutor carregava uma certa profundidade.

“Não entendo...”

Galeno ficou em silêncio por um breve momento antes de balançar a cabeça levemente.

“Você não precisa entender.”

“Há muitas coisas em jogo aqui, basta saber que estamos seguindo o Sr. Leandro Garza.”

Ao ouvir isso, Galeno mergulhou em um breve silêncio.

“Senhor, não somos todos soldados do Reino Glorioso?”

“Por que fazer essa distinção?”

Galeno realmente não compreendia essa abordagem.

“Onde há pessoas, há luta pelo poder.”

“E nós, só podemos tentar nos proteger.”

“Deixe essas questões de lado, me conte se algo aconteceu em Cidade Rio.”

A conversa rapidamente mudou de direção, e então a pessoa voltou a questionar Galeno.

“Senhor, estou focado nas operações militares e sei pouco sobre os acontecimentos em Cidade Rio.”

“Mas ouvi dizer que recentemente foi criado um Grupo Maravilhoso no setor comercial, parece que não é algo simples.”

Galeno abanou a cabeça, compartilhando essa informação superficial.

“Setor comercial? Não importa.”

A pessoa do outro lado da linha balançou a cabeça levemente, duvidando da capacidade de Mauro em iniciar um negócio.

“Envie alguém para investigar Mauro.”

“Veja com quem ele tem se encontrado.”

“O Sr. Leandro Garza suspeita que alguém que deveria estar morto pode ainda estar vivo.”

Essa última frase foi dita casualmente.

Mas fez o coração de Galeno tremer.

A pessoa que deveria estar morta só poderia ser Alexander, certo?

“Senhor, ainda não entendo...”

Galeno engoliu em seco e perguntou baixinho.

Houve um silêncio do outro lado da linha por alguns segundos, hesitação perceptível.

Galeno estava indeciso, sem saber o que escolher.

Afinal, deveria se aliar a Alexander ou formar uma frente unida com Leandro?

Alexander havia salvado a vida da Dona Ramos, uma senhora idosa, e tinha uma grande dívida de gratidão com a família de Galeno.

Por isso, ele estava disposto a renunciar aos laços com a família Lins por Alexander.

Mas desta vez era diferente.

A escolha agora afetava o futuro de Galeno e até mesmo o destino de toda a sua família.

Se Leandro descobrisse que Galeno estava secretamente colaborando com Alexander, numa operação digna de um filme de espionagem, certamente ficaria furioso.

Com o poder de Leandro, acabar com a família de Galeno seria tão fácil quanto esmagar uma formiga!

Galeno admirava Alexander e queria ajudá-lo, mas não queria colocar sua própria família em risco por isso.

Assim, Galeno sentou-se lentamente na cadeira, sem saber o que fazer.

Foi quando seu braço direito bateu na porta e entrou, para relatar o trabalho.

Galeno, distraído, ouviu o relatório e, após hesitar por dois segundos, olhou para seu subordinado.

"Você também é um veterano, já ouviu falar do Comandante Acosta, lá do noroeste?"

Ao ouvir a pergunta de Galeno, o subordinado pareceu confuso e olhou para ele sem entender.

"Claro que já ouvi falar."

"Quem não conhece a reputação do Comandante Acosta?"

Ao mencionar o Comandante Acosta, o subordinado mostrou admiração.

"Na sua opinião, comparando o Comandante Acosta de antigamente com o atual Sr. Leandro Garza, quem você acha que é mais poderoso?"

Galeno assentiu levemente e fez mais uma pergunta.