Espada Divina do Amor romance Capítulo 781

Mas Francisco Mendes não teve tempo para pensar muito, só queria ligar o carro rapidamente e sair dali. Ele sabia muito bem que o Alexander de hoje não era mais aquele que ele podia humilhar à vontade no passado. O Alexander de hoje tinha pessoas, tinha poder, tinha dinheiro. Até a renomada família Lins do Rio de Janeiro tinha sido derrubada por Alexander com suas próprias mãos. Ele, Francisco Mendes, não podia provocar.

"Pai, mãe, alguém quer me matar, voltem logo!" "Irmão, irmão, alguém quer me matar!" Francisco Mendes, enquanto fechava a porta do carro, fez várias ligações rapidamente. "Vrum!" O carro ligou e Francisco Mendes virou o volante bruscamente, pronto para ir embora. Foi nesse momento que ele ouviu o ronco de motores de carros. Antes mesmo de ele abaixar a janela para ouvir melhor, viu um carro dobrar a esquina e entrar na rua. Os fortes faróis iluminaram o interior do carro, fazendo Francisco Mendes fechar os olhos instintivamente. "Vrum vrum vrum!" Uma luz branca enchia seus olhos, impedindo-o de ver qualquer coisa claramente. Ele só podia ouvir o som dos motores rugindo ao redor.

Francisco Mendes se esforçou para abrir os olhos e viu inúmeros carros com as luzes de emergência piscando, cercando-o rapidamente. Setenta a oitenta carros bloquearam completamente a entrada da casa de Francisco Mendes, junto com seu próprio carro. "Bang! Bang!" As portas dos carros se abriram e homens robustos vestidos de preto começaram a descer. Cinquenta, cem, duzentos, trezentos! Pelo menos trezentos homens robustos vestidos de preto, todos com expressões severas, lotavam a rua. Outros moradores, ouvindo a confusão, começaram a olhar para fora. "Mete a cabeça pra dentro!" Um dos homens robustos apontou para uma casa à esquerda e gritou. "Shhh!" Todos os curiosos rapidamente recuaram. Alguns até pegaram celulares, prontos para ligar para a Prefeitura.

Nesse momento, Francisco Mendes rapidamente subiu a janela, pálido, sentado no banco. O carro de Alexander estava exatamente bloqueando a frente do carro de Francisco Mendes. Mauro saiu do carro e abriu a porta para Alexander. "Clique!" Quando Alexander desceu, o coração de Francisco Mendes batia ainda mais rápido. "Saia do carro." Alexander caminhou lentamente até a frente do carro de Francisco Mendes. Mas Francisco Mendes, como se não tivesse ouvido, ficou escondido dentro do carro, sem sair. "Vou contar até três." Mauro deu um passo à frente e falou calmamente para a janela. "Um, três!" Assim que sua voz ecoou, Mauro flexionou o cotovelo direito e atingiu violentamente o vidro do carro. "Bang!" "Crash!" O vidro do carro foi quebrado violentamente por Mauro. Fragmentos de vidro voaram por todo lado, muitos atingindo Francisco Mendes.

"Irmão, irmão, eu vou sair, eu vou sair..." Vendo Mauro prestes a estender a mão para pegá-lo, Francisco Mendes rapidamente abriu a porta do carro e saiu, cabisbaixo. Quando viu os incontáveis homens robustos vestidos de preto ao redor, ele ficou ainda mais pálido, sem ousar levantar a cabeça. "Do que você está com medo?" Alexander olhou para Francisco Mendes e perguntou calmamente. Francisco Mendes baixou a cabeça em silêncio, sem dizer uma palavra. "Tenho algumas coisas para conversar com você." Dizendo isso, Alexander começou a caminhar lentamente em direção à casa de Francisco Mendes. Enquanto isso, Mauro agarrou Francisco Mendes pelo pescoço, seguindo os passos de Alexander.

Francisco Mendes também era um adulto, mas perto do corpulento Mauro, parecia frágil como um pintinho. Os empregados da casa, ao verem o estranho Alexander invadir o local, ficaram bastante confusos. “Plaft!” Antes que pudessem dizer uma palavra, viram Francisco Mendes ser agarrado por Mauro e jogado no chão. “Não é da conta de vocês.” “Ou saiam, ou fiquem nos seus quartos sem dar as caras.” Mauro deu uma olhada rápida na roupa dos empregados e falou com desdém. Os empregados, sem hesitar, correram para seus quartos, tentando não fazer barulho.

Alexander sentou-se no sofá, com um olhar levemente fechado, como se estivesse meditando. “Te dou dez minutos.” “Chame alguém, procure suas conexões.” Alexander virou-se lentamente para olhar para Francisco Mendes. Francisco Mendes apertou os dentes e depois se levantou para encarar Alexander. “O que você quer dizer com isso?” “O que eu fiz para você vir até minha casa com pessoas?” Francisco Mendes olhava para Alexander, seus olhos cheios de raiva. Mas para Alexander, não havia nada a explicar. Ele já tinha suas certezas, então por que perder tempo discutindo com Francisco Mendes?

“Fale! Por que você está fazendo isso comigo?” “Eu já te perturbei antes, mas no Grupo Maravilhoso, você não se vingou?” “E no Refúgio Auge, você não me bateu?” “O que mais você quer?” Francisco Mendes olhou para Alexander, gritando em desafio. “Você ainda tem oito minutos.” Alexander olhou para o relógio e disse calmamente. “O que você planeja fazer?” Francisco Mendes estava assustado por dentro, mas tentou parecer calmo. “Te bater, até você admitir a derrota.” “Use o que você tiver de habilidade, se é que tem alguma.” “Para evitar dizerem que o Sr. Alexander é um covarde.” Mauro olhou para Francisco Mendes, adicionando friamente. “Você!” “Tente me tocar para ver!” Francisco Mendes resmungou friamente, seus olhos gradualmente mostrando uma ameaça.