Espada Divina do Amor romance Capítulo 867

"Andreo, o que você acha?"

Sentado confortavelmente em sua cadeira, Alexander questionou com total despreocupação.

Na verdade, ele não era fã dessas disputas verbais.

Mas não havia escolha, isso aqui não era o quartel.

No quartel, qualquer problema poderia ser resolvido com uma simples briga.

No entanto, no mundo civil, era impossível evitar conflitos verbais.

Afinal, a palavra das pessoas pode ser terrível.

Se ele não limpasse sua reputação, mesmo com toda a sua habilidade, Alexander não conseguiria se manter no Rio.

Assim, mesmo considerando isso uma perda de tempo, ele tinha que estar ali.

Rubens Martínez, Bernardo, Jacinto...

Muitos estavam extremamente insatisfeitos.

Parecia que Alexander estava prestes a ser derrotado e se tornar o inimigo público do Rio.

Mas quem poderia imaginar que Alexander ainda tinha um truque na manga?

E esse truque, em um instante, reverteu a situação.

"Alexander, você está apenas tentando desviar a atenção."

"Você pode falar o que quiser, mas o dinheiro da empresa Lins foi desviado por você!"

Bernardo estava claramente desesperado e, em sua confusão, começou a fazer acusações sem nexo.

Mas quanto mais ele fazia isso, mais a situação se voltava contra eles.

"Que benefício Sr. Alexander teria em desviar o dinheiro de vocês?"

"Além disso, se Sr. Alexander realmente tivesse roubado o dinheiro, por que você não o denuncia por fraude, em vez de fazer um escândalo aqui?"

Abel tomou a palavra e questionou Bernardo.

Ao ouvir isso, muitos olhares se voltaram novamente para Bernardo.

Uma fraude comercial de trezentos milhões definitivamente levaria Alexander à prisão.

Mas por que Bernardo não havia feito a denúncia?

"Eu... eu..."

Bernardo mordeu o lábio, incapaz de dizer uma palavra.

Por que ele não denunciava? Porque ele também tinha seus próprios esquemas.

Primeiramente, ele procurou investidores sem uma permissão oficial de desenvolvimento, o que já era uma fraude.

Além disso, ele anunciou um chamado à investimentos para um terreno, mas os contratos na verdade indicavam um empréstimo pessoal em seu próprio nome.

Isso era fraude sobre fraude.

Portanto, se o caso fosse levado adiante, independentemente do que acontecesse com Alexander, Bernardo seria certamente o primeiro a ser preso.

"Ah sim, ouvi dizer que o dinheiro que você, Bernardo, conseguiu financiar, estava todo sob seu nome pessoal."

"Parece que você já tinha planejado tudo, não é?"

As palavras de Abel eram extremamente afiadas.

Duas perguntas consecutivas deixaram Bernardo completamente sem resposta, envergonhado e incapaz de rebater.

Ele pensou que estava sendo astuto, mas sua astúcia acabou se voltando contra ele, atingindo-o como um tiro no pé.

Mesmo para alguém com a compostura de Rubens Martínez, foi difícil não corar de vergonha.

Ele havia se proclamado um paladino da moralidade, pronto para enfrentar Alexander.

No entanto, acabou enviando presentes secretamente, formando alianças escusas, o que foi basicamente um tapa na própria cara!

"Abel, cala a boca!"

Foi então que Jacinto se levantou lentamente do chão, apontando bruscamente para Abel.

Abel franziu ligeiramente a testa, mas no fim, não disse mais nada.

Afinal, a posição de Jacinto era evidente.

Enquanto ele mantivesse seu posto, Abel, o comerciante, não ousaria confrontá-lo diretamente.

"Você diz que eu aceitei presentes? Quando foi que eu aceitei presentes?"

"Quero ver, quem aqui me viu aceitando presentes?"

Nesse momento, os olhos de Jacinto brilhavam com um frio cortante, sua vista varrendo lentamente a multidão.

Pela sua expressão, ele parecia estar à beira da loucura.

"Zás!"

Jacinto estendeu a mão abruptamente, apontando para o grande telão atrás de si.

"Agora, eu, Jacinto, pergunto aos presentes."

"Alguém aqui viu, eu, Jacinto, recebendo algum presente?"

Jacinto se voltou para o público, fazendo a pergunta novamente.