Espada Divina do Amor romance Capítulo 911

"Isso..."

Violeta Camarillo ficou paralisada por um momento, sentindo como se estivesse sonhando.

Até parecia que Alexander estava contando vantagem.

Mas, se Alexander estava ou não contando vantagem, isso seria descoberto amanhã.

...

À meia-noite.

Bernardo, sem saída, juntou sua família, arrumou suas coisas, preparando-se para deixar a Cidade do Rio durante a noite.

Uma dívida de três bilhões, ele definitivamente não poderia pagar.

Então, a única opção era fugir.

"Vamos pegar um atalho para sair da Cidade do Rio."

"Contanto que consigamos escapar, se pudermos chegar ao exterior, estaremos completamente seguros."

Bernardo checou seu celular, então disse a Hugo Lins.

"Certo!"

Hugo Lins entrou no carro, preparando-se para dirigir pessoalmente.

"Vrum!"

O carro deu partida.

"Zum!"

E foi nesse momento que, ao longe, uma luz de repente iluminou.

A luz cegante, como o sol no horizonte, fez Hugo Lins apertar os olhos de dor.

"Zum! Zum! Zum!"

Em seguida, uma após a outra, luzes cegantes foram se acendendo.

Como feras sanguinárias na escuridão infinita, abrindo seus olhos vermelhos sangue.

"O que está acontecendo?"

Bernardo apertou o coração, perguntando rapidamente.

"Pessoas, são faróis..."

Hugo Lins não era bobo, ele imediatamente adivinhou o que esses carros estavam fazendo.

Então ele fez uma pausa breve, colocou o carro em marcha ré, preparando-se para virar e ir embora.

"Zum!"

Mas foi nesse momento que, atrás deles, várias luzes de repente se acenderam.

Veículos estavam bloqueando tanto a frente quanto a traseira da estrada.

Hugo Lins abriu a janela, olhando ao redor.

Todas as estradas ao redor da sua mansão estavam bloqueadas.

"Quem são vocês? Por que estão bloqueando o caminho?"

Bernardo, tentando ser corajoso, saiu do carro e gritou.

"Zum!"

Uma identificação foi colocada diante de Bernardo.

"Sr. Lins, como um devedor inadimplente, vocês tiveram sua liberdade restrita."

"Então, para onde você pensa que está indo agora?"

Um funcionário uniformizado disse calmamente a Bernardo.

"Você! Que provas vocês têm?"

Bernardo cerrou os dentes, desespero brotando em seu coração.

"Sem provas."

"É por isso que vocês ainda podem ficar na sua própria mansão."

O funcionário respondeu com um sorriso discreto.

Se houvesse provas suficientes, Bernardo já estaria, nesse momento, atrás das grades.

"Você acha que o Sr. Alexander cometeria esse tipo de erro básico, dando-lhes a chance de fugir?"

Mauro saiu lentamente do carro, olhando para Bernardo com um sorriso discreto.

"Você!"

Bernardo reconheceu imediatamente que Mauro era um dos homens de Alexander.

"Anteriormente, vocês tiveram a chance de fugir, porque o Sr. Alexander quis dar-lhes uma oportunidade."

"Mas vocês não a valorizaram, agora, não precisam mais ir."

"Esta Cidade do Rio, só se o Sr. Alexander permitir que vocês saiam, vocês poderão sair."

"Se ele quiser que vocês fiquem, vocês terão que ficar."

Mauro deu um leve tapa no ombro de Bernardo, com um tom um pouco zombeteiro.

Bernardo, finalmente cedeu.

"Humph! Vamos ver que provas vocês têm!"

Bernardo deixou essas palavras duras e voltou para a mansão com Hugo Lins.

"Olá, estamos procurando por Andreo."

Os homens de terno e gravata se aproximaram da recepção e disseram.

"Andreo?"

"Você quer dizer, nosso chefe?"

No entanto, a recepcionista hesitou por um momento e depois perguntou suavemente.

"Claro, estamos procurando pelo seu chefe."

Um dos homens de meia-idade respondeu.

"Tudo bem, por favor, aguarde um momento."

A recepcionista respondeu e imediatamente arranjou alguém para levar os homens para o andar de cima.

Dentro do elevador, os homens de meia-idade ainda estavam discutindo em voz baixa.

"Quem disse que Andreo fugiu? Não está tudo funcionando normalmente aqui?"

"Ha, com certeza foi uma notícia falsa espalhada por Alexander, só para nos abalar."

"Alexander por acaso se acha demais, pensa que pode vencer o CapitaCapital?"

"Andreo com certeza não perderá para ele, a menos que o sol nasça do oeste."

Quanto mais falavam, mais desprezavam e riam friamente.

Em seus corações, parecia que Alexander era apenas uma formiga que o CapitaCapital poderia esmagar a qualquer momento.

E o assistente que os trouxe até lá não disse nada, apenas os levou diretamente ao escritório do presidente.

Atrás da mesa do escritório, uma pessoa estava sentada em uma cadeira giratória, de costas para eles, e eles só podiam ver metade da cabeça saindo da cadeira.

"Andreo, temos um assunto para discutir com você."

Os homens de meia-idade rapidamente se aproximaram da mesa com sorrisos no rosto.

"Procurando por Rubens Martínez, vocês deveriam ir ao CapitaCapital!"

A pessoa atrás da mesa girou lentamente a cadeira.

"Hm?"

Os homens se surpreenderam ao ouvir isso. Este não é o prédio do grupo CapitaCapital?

"Aqui, é o Grupo de Acosta."

A cadeira giratória se alinhou, e o rosto de Alexander surgiu lentamente.

"Uau!"

Alguns homens de meia-idade arregalaram os olhos instantaneamente.