Espelhos da Alma: As Duas Vidas de Marlene romance Capítulo 242

Os espectadores ao redor ficaram alvoroçados com a cena, parecia uma transmissão ao vivo!

Era uma visão clara e sem censura que não exigia nenhuma assinatura VIP.

No entanto, alguém tinha que estragar a diversão.

Eliana, com quem já tive alguns desentendimentos agora, aproveitou para encontrar um defeito na família Lopes.

Afinal, sua filha havia se casado com a família Lopes, o que tornava a família Barbosa quase uma extensão deles.. Originalmente, Mirella, grávida, queria entrar na família Lopes, mas eles foram implacáveis, oferecendo um acordo de bilhões para deixar bem claro a separação.

Ela não era como Vitor, que sabia tirar proveito das situações. Ela era uma mulher movida por vingança e viu nessa cena sua oportunidade.

Ela me olhou e disse com aquele tom pretensioso: "Sra. Lopes, você parece tão jovem... Com você no comando desta casa, e algo assim acontecendo em uma ocasião tão importante, a reputação da família Lopes fica mesmo arranhada."

Essas mulheres não pensaram antes de falar?

Aproveitaram qualquer oportunidade para criticarem? Parecia que sentiam um vazio existencial se não falarem algo desagradável.

Como se Renata já não fosse problema suficiente, agora Eliana também queria entrar no jogo.

Será que o tapa que Renata levou anteriormente não foi alto o suficiente?

Parecia que havia uma fila de pessoas esperando para apanhar de mim.

Vivendo duas vidas, nunca me deparei com tal situação.

Apontei para o interior do cômodo e disse: "Sra. Barbosa, não acha melhor verificar quem está lá dentro antes de tirar conclusões?"

O lugar estava sem luz, e Ivan focou a lanterna no protagonista masculino.

Até aquele momento, muitos não sabiam quem era a protagonista feminina. Provavelmente imaginavam que se tratava de uma empregada.

Eliana me lançou um olhar fixo, sem entender completamente o que estava acontecendo.

Não era exatamente culpa dela. Mirella estava no país, enquanto Carlos vivia no exterior. Eles não tinham conexão alguma.

Além disso, Mirella estava grávida, quem imaginaria que seria ela?

Após o impacto inicial, Renata perdeu o controle. Não importava se ela realmente amava Carlos ou se só queria provar que podia roubar o noivo da irmã.

Eles tinham anos de convivência, era claro que havia algum tipo de laço entre eles.

Eles até tinham um casamento planejado, com a intenção de se casarem em alguns anos. Quem poderia imaginar que o noivo seria flagrado traindo bem diante de seus olhos? Isso não seria suficiente para deixá-la louca?

Ela correu para dentro do quarto, gritando: "Sua vagabunda, como ousa seduzir o meu namorado!"

Mirella havia bebido suco de laranja com uma dose pesada de droga, e tudo o que ela conseguia pensar era em homens.

Então, quando Renata avançou, ela instintivamente abraçou o homem.

Carlos, percebendo a confusão, entrou em pânico. Ser exposto dessa forma, diante de tantas pessoas, era um pesadelo. Ele começou a se vestir apressadamente.

No entanto, quando Mirella viu que ele estava tentando esconder o "instrumento do crime", ela o agarrou, murmurando: "Me dê…"

A lanterna iluminou os rostos dos três, e a grande cena atingiu o clímax.

Carlos olhou para baixo, assustado: "Como pode ser você? Que..."

Ele não terminou a palavra, levantando os olhos para me ver na porta.

Afinal, Mirella estava grávida de "um bilhão", e todos correram para separá-las.

A confusão estava instaurada, e Ivan aumentou a luz ao máximo, iluminando todo o cômodo.

As pessoas que estavam dentro agiam como se estivessem em uma peça teatral, enquanto os convidados do lado de fora assistiam com grande interesse.

Mirella não soltava Carlos de jeito algum. Porém, era "uma parte sensível" de Carlos!

"Me solte! Agora!" - ele exclamou, com uma expressão de dor.

Enquanto isso, tentava puxar as calças e cobrir o rosto.

Mirella parecia um zumbi.

"Me dê... Não aguento mais! Estou desesperada!"

"Solte meu homem, sua piranha!"

"Pare de brigar. Por favor, pare!"

A cena era um espetáculo cômico para os observadores, mas eu, como o elo que ligava tudo isso, precisei apertar as coxas para conter o riso.

Meu coração já transbordava de alegria.

'Que briguem, deixem que se enfrentem!

Puxar cabelos, arrancar roupas, expor seus segredos mais sórdidos... Maldito cafajeste, ainda teve a ousadia de me provocar? Que nojo!'

Mas, claro, eu precisava manter a fachada de preocupação e nervosismo no rosto, enquanto soltava a clássica exclamação: "Parem de brigar. Por favor, parem!"