Espelhos da Alma: As Duas Vidas de Marlene romance Capítulo 478

Nilton e eu ainda estávamos tentando imaginar como eles lidariam com o corpo de Leonardo, e até havíamos preparado uma estratégia para atraí-los para fora. Porém, de maneira inesperada, eles viraram o jogo e chamaram a polícia.

Se Leonardo realmente tivesse morrido, a família Lopes estaria envolvida em processos e problemas legais.

Se não tivesse morrido, a polícia também descobriria por eles.

As pessoas por trás disso realmente tinham intenções malignas!

A chegada da polícia nos pegou de surpresa.

Vitor voltou correndo e, quando avistou a polícia cercando a casa, imediatamente perguntou: "O que vocês estão fazendo? Até a polícia está visitando a família Lopes agora!"

"Sr. Lopes, uma de suas funcionárias nos informou que a família Lopes está escondendo um corpo. Viemos especialmente para investigar."

Vitor, completamente alheio e confuso, perguntou: "Um corpo? Você deve ter se enganado. De onde a família Lopes teria conseguido um corpo? Quem chamou a polícia?"

Até mesmo Dario, que estava descansando, acordou e desceu as escadas. A polícia já havia bloqueado todas as saídas da família Lopes, impedindo que eles deixassem a casa.

A pessoa que se apresentou foi a empregada Viviana, que havia tentado envenenar o Leonardo. Eu tinha uma boa impressão dela.

Gabriela era ingênua e barulhenta, enquanto ela parecia discreta e eficiente, - a imagem de alguém muito honesto.

Ninguém esperava que ela fizesse algo assim.

Quando ela levantou a mão e admitiu o fato, todos olharam para ela.

Gabriela, sem entender, olhou para ela: "Viviana, não tem nenhum corpo aqui. Você enlouqueceu?."

O olhar penetrante de Dario se dirigiu a Viviana: "Eu também estou curioso, desde quando a família Lopes tem um corpo!"

"Já que você é a pessoa que apresentou a queixa, então explique onde encontrou o corpo? De quem é o corpo?"

Sob o olhar de todos, Viviana falou com a voz trêmula: "Eu não vi nenhum corpo, mas suspeito que alguém da família Lopes tenha cometido um assassinato!"

"Diga-nos, por que você suspeita disso?"

"Desde ontem, notei que havia muitos seguranças em volta da edícula no quintal dos fundos. Trabalho para a família Lopes há anos e nunca vi nada parecido com isso. De vez em quando, alguém saía da cozinha levando comida para a edícula, e comecei a suspeitar que talvez houvesse alguém do lado de dentro com dificuldades de locomoção."

Ao ouvir isso, Vitor ficou furioso: "Você é realmente uma ingrata! A família Lopes sempre a tratou bem, e você nos trai com seu coração cruel, inventando uma história absurda para nos difamar! Como chefe desta família, nem eu sabia que havia alguém no quintal dos fundos, e você, uma simples empregada, sabia..."

Nesse momento complexo, o discurso sério de Vitor acabou se tornando cômico.

Em primeiro lugar, sua posição como "chefe da família" era questionável. Ele não só não sabia da presença de alguém nos fundos, como também não sabia que seu próprio filho havia sido trocado há muitos anos. Portanto, não estar ciente da presença de alguém era normal.

Ricardo fez um gesto em sua direção: "Sr. Lopes, por favor, não se empolgue. Deixe-a continuar. Se ela não viu o corpo, como poderia ter certeza de que alguém estava morto?"