Espelhos da Alma: As Duas Vidas de Marlene romance Capítulo 691

Janaína chegou em um momento tão oportuno que me fez suspeitar se ela havia sido chamada para vir pelo Nilton.

No segundo seguinte, quando ela olhou para mim, piscou e franziu a testa.

Tudo bem, claramente era por mim que ela estava ali.

Nilton não podia se aproximar, então enviou ela.

Ela já tinha um jeito de se enturmar facilmente, antes mesmo de se aproximar de Cátia.

Ela era uma figura nova, sem qualquer conexão anterior, o que não levantaria suspeitas.

Mesmo que os irmãos da família Monteiro percebesse algo estranho, não conseguiriam desvendar as intenções da Cátia.

Para ser honesto, nem eu conseguia.

Mas devia agradecer pelo celular que ela deu para Cátia anteriormente, senão eu não teria conseguido contatar Nilton tão rapidamente desta vez.

Janaína era realmente minha salvadora.

César acenou para ela: "Sra. Torres, veio ver minha cunhada de novo?"

Janaína assentiu: "Sim, hoje tem um desfile de alta costura e eu convidei Cátia para assistir. Ela vai se casar, pode ser que encontre um vestido mais bonito."

"Obrigado, Sra. Torres, mas Cátia não está se sentindo muito bem hoje, acho que não poderá sair."

Antonio, obviamente, não permitiria que Cátia saísse sem permissão, então inventou uma desculpa para recusar.

Janaína respondeu prontamente: "Você é a boca de Cátia ou um parasita em seu estômago? Ela ainda nem falou, como você sabe que ela não quer ir?"

Em meu coração, dei um silencioso agradecimento a Janaína.

'Senhorita, você é corajosa!'

A abordagem de Antonio claramente não funcionava com Janaína.

Desde que ela "renasceu", ela tratava todos de igual para igual, exceto a mim.

Nem mesmo Nilton conseguia controlá-la, oferecendo-lhe algum respeito.

Vendo Janaína agora, crescendo exuberantemente ao sol como um girassol, eu me sentia aquecido e invejoso.

Mesmo sabendo que ela também enfrentaria um destino trágico em breve, ela não vivia com a mesma precaução que eu, ela vivia intensamente e com coragem.

A voz de Cátia soou suavemente: "Eu quero ir."