— Se com "casa" você quer dizer nossa casa em comum, então se sente no assento do passageiro que eu te levo, mas se está falando da casa da Ângela, eu posso pedir para o motorista te levar até lá agora. De qualquer forma, você não pode dirigir. E se por acaso atropelar alguém na estrada?
— Ha ha. — O homem riu baixo. — Então você não está preocupada comigo, mas com a possibilidade de eu atropelar um estranho.
Jaqueline franziu a testa.
— Eu não deveria me preocupar com isso? As pessoas que dirigem bêbadas merecem o que acontece, mas os que são atropelados são inocentes.
Ao ouvir a palavra "merece", o homem pareceu ficar enfurecido e agarrou o frágil ombro dela, desafiando:
— Merece, você está falando de mim?
— Eu só estava dando um exemplo, você ainda não dirigiu bêbado, não é? — Ela o empurrou com força. — Para onde você quer ir? Fale logo!
Roberto de repente tirou seu paletó, o jogou no chão com irritação e abriu a porta do passageiro para sentar, parecendo que ele tinha decidido voltar para a casa deles.
Jaqueline suspirou resignada, pegou o paletó do chão.
Ela sentou no banco do motorista e jogou o paletó dele no banco de trás.
Se virando, viu o homem deitado no assento e lembrou:
— Coloque o cinto de segurança.
Vendo que ele não se mexia, Jaqueline balançou a cabeça, resignada, e ela mesma foi afivelar o cinto nele. Embora soubesse que Roberto não estava tão bêbado ao ponto de não conseguir colocar o cinto sozinho.
— Ah...
De repente, uma mão grande segurou a nuca dela, e o homem aproveitou que ela se aproximava para afivelar o cinto e a beijou na boca!
Foi completamente um ataque surpresa!
O cheiro de álcool da boca do homem invadiu as narinas de Jaqueline, fazendo ela se sentir ligeiramente tonta. Preocupada com o filho, ela empurrou Roberto com toda a sua força, dizendo irritada:
— O que você está fazendo?
Roberto abriu os olhos, seu olhar era brincalhão.

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