Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 1223

Ela nunca poderia imaginar que seus pais adotivos sempre estiveram ao seu lado, e ela nunca percebeu, até mesmo perdeu a chance de encontrá-los enquanto ainda estavam vivos!

Inês estava com o coração tremendo de medo, "Por que isso aconteceu... por quê..."

"Não pense demais, Noe e os outros estão lá, não fique triste..." Teodoro Farnese dirigia um pouco instável, "Vamos falar quando chegarmos lá, você precisa se segurar..."

Ele temia que, ao chegar ao hospital, qualquer choque pudesse afetar Inês e ela própria acabasse se machucando. O que fariam então?

"Você não pode se machucar, estamos com você, vá ver seus pais adotivos." Teodoro Farnese não sabia como consolar alguém, então apenas disse isso. Percebeu com o canto do olho que os olhos de Inês estavam começando a ficar inchados de tanto chorar, o que lhe causava uma dor no coração.

Vinte minutos depois, Teodoro Farnese levou Inês ao hospital. No fim do corredor comprido do hospital, Noe estava parado, vestido de preto, com uma expressão sombria, seus olhos negros tão frios quanto a noite.

Inês encontrou o olhar dele e não pôde evitar um calafrio.

Era como se visse o Noe cruel e impassível de antes.

Teodoro Farnese a apoiou enquanto ela cambaleava até Noe, agarrando sua camisa, "Onde eles estão?"

Sua voz desmoronou em soluços assim que as palavras saíram, os olhos de Inês vermelhos de tanto chorar, tentando manter a calma, "Fale! Onde eles estão!"

Noe fechou os olhos, "Eles... já se foram, os enfermeiros estão arrumando agora, vá vê-los."

Inês soltou abruptamente a camisa de Noe, dando dois passos para trás, desprevenida.

"Não..." Ela balançou a cabeça, sem querer acreditar que era verdade, como se estivesse tentando se convencer do contrário.

A informação que seu cérebro recebia já estava além do que ela podia suportar, Inês ouvia um zumbido nos ouvidos, quase não conseguia ouvir mais nada.

Se Noe não tivesse escondido a verdade dela, ela poderia ter tido a chance de vê-los pela última vez.

Por que isso aconteceu... por quê...

Do outro lado do corredor, alguém caminhava em direção a eles, o som dos passos fez com que todos parassem.

Eles se viraram e prenderam a respiração.

Um homem estava ali, esbelto, sorrindo levemente, "Como você fez minha querida chorar?"