Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 392

Quando o estrondo soou, o mundo parecia ter se partido ao meio!

Inês tremeu da cabeça aos pés e, quando olhou para cima, viu Amado parado do lado de fora da multidão, segurando um revólver. Ele era apenas uma criança de cinco ou seis anos, mas seus olhos ardiam com uma intensidade assassina. Ele segurava a arma com firmeza, sem piscar, olhando diretamente para Inês e para as pessoas ao seu redor.

De repente, todos se sentiram como se estivessem sob a mira de uma fera selvagem. A aura mortal de Amado não era páreo para os membros mais temidos do Comando Vermelho!

Rosália soltou um grito estridente: "Peguem esse moleque fedorento para mim!"

Fazendo uma cena! Quem teria medo de uma criança? Aquela cena anterior era apenas uma brincadeira, uma criança insignificante, apenas uma...

Ela nem teve tempo de terminar o pensamento quando uma bala passou de raspão por seu rosto, deixando um rastro ardente de sangue, e o estampido fez com que sentisse uma dor lancinante no ouvido!

"Ah!!" - Rosália curvou-se, segurando o rosto. Sentia como se a metade de sua orelha tivesse sido arrancada. A bala tinha passado raspando seu rosto e, em seguida, cravado na parede atrás dela, deixando um buraco escuro que parecia zombar de sua ingenuidade anterior.

Esse garoto sabia atirar, e sua mira era certeira!

Com uma voz impregnada de frieza, Amado falou pausadamente, e por um instante, seus olhos pareceram os de Noe em um acesso de fúria. Disse ele: "Repito, saiam daqui ou morram!"

Uma mera criança exalando tal aura assassina!

Ele segurava a arma, pálido, mas com os olhos brilhando de determinação, fixos em Rosália, e sua voz infantil soou gelada: "Isso é um aviso. Na próxima vez, não vou errar o alvo!"

Pela primeira vez, Rosalia sentiu uma pressão sobre ela que até então só conhecia de Velentim. Irritada e incontrolável, segurando metade do rosto e sentindo o sangue escorrer por entre os dedos, ela ordenou: "Peguem-no! Matem esse demônio!"

A palavra "demônio" - atingiu Amado em cheio e, sem hesitar, ele recarregou a arma, encarando a multidão com o revólver apontado para Rosalia: "Se algum dos seus ousar me tocar, eu atiro em você. Vamos ver se eles são mais rápidos que minha bala!"

Nos olhos do menino brilhava uma arrogância mortal, ele encarou Rosália, cerrando os dentes: "E então, quer tentar a sorte? Se mexer, eu atiro nos seus tendões!"

Restavam quatro balas. Ele tinha que controlar a situação, mesmo que fosse apenas para ganhar tempo e salvar Inês!

Já era noite, e talvez, apenas talvez, o tiozinho estivesse a caminho... só mais um pouco...

Rosália estava coberta de suor frio quando, no segundo seguinte, a porta da família Menezes foi arrombada violentamente e um homem apareceu, seguido por um grupo que parecia pronto para lutar, gritando: "Inês!"

Cabelos e olhos negros, tão afiados quanto uma lâmina. Deus abençoou sua aparência e o diabo conhecia seus lábios.

Ele veio como se emergisse das sombras, exalando um cheiro forte de sangue. Ao ver Inês e Amado cercados, o brilho assassino em seus olhos atingiu o ápice e explodiu!