Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 393

Assim que Amado levantou a cabeça, viu Noe parado na porta e sentiu um calafrio: "Sr. Serpa...".

"O que foi?" - Atrás de Noe vinham Celso e Felipe, com Celso segurando Bruna pelo braço: "Você consegue enxergar direito agora? Você vai se atrever a dizer que eu sequestrei a Inês? Eu vou te calar tão rápido que vai parecer uma picada de cobra!"

Bruna não deu atenção aos insultos de Celso e, com mais urgência do que qualquer um, correu para fora: "Inês!"

Inês estava encolhida em um canto, parecendo aterrorizada, como um animalzinho que tivesse sido maltratado. Noe se aproximou, tirou seu próprio casaco e o colocou sobre ela, depois disse a Bruna: "Leve-a embora".

"Quem disse que você pode levá-la?"

Rosalia, que ainda não havia reconhecido Noe, apontou para ele e para Celso: "Ninguém vai sair daqui hoje!"

Noe a ignorou completamente e foi até Amado, notando que a mão que segurava a arma estava tremendo levemente.

O rapaz baixou os olhos e chamou: "Dorival!".

"Sr. Serpa." - Dorival se aproximou rapidamente, e Noe, com um movimento suave, tirou a arma da mão de Amado: "Leve o jovem para o hospital".

"Sim!"

Antes que Amado pudesse dizer qualquer coisa, Noe estendeu a mão e as pontas dos dedos frios tocaram seu pulso.

Amado sentiu tanta dor que lágrimas vieram aos seus olhos e seu corpo tremeu.

Noe virou a arma em suas mãos e a guardou de forma eficiente, depois, como se ninguém mais estivesse lá, ele se agachou na frente de Amado e disse: "A arma tem um coice forte, até mesmo os adultos às vezes sentem dor com ela, imagine vocês que são mais jovens. Depois de disparar duas vezes, seu pulso está deslocado".

Amado, segurando as lágrimas, disse: "Não dói".

Para proteger Inês, ele suportaria até mesmo um braço quebrado.

Noe permaneceu em silêncio. Na verdade, ele queria perguntar a Amado, era tão difícil depender um pouco dele?